Abandonar os companheiros de luta e passar para o outro lado é considerado traição
O atual governo do PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO, eleito por grande parte da esquerda brasileira no Distrito Federal, por setores sindicais, por movimentos populares, por socialistas autênticos, por trabalhistas que acreditavam na doutrina de homens como Hermes Lima, Antonio Houssais, Arraes e outros tantos vultos do atual partido, como Luiza Erundina e Roberto Amaral, tornou-se uma grande traição...
Houve
votos de um exército de idealistas que compõem seus quadros e da aliança que o
apoiou, que acreditavam estarem votando no desenvolvimentismo econômico a favor
dos menos favorecidos, dos desprotegidos, dos excluidos, dos sem teto e dos sem
terra que hoje se sentem traídos e abandonados pelo governador.
Ele
é uma espécie de Himmler do Cerrado, que tal qual o alemão, abandonou seus
pares no final da II grande guerra, querendo negociar uma rendição dos seus
companheiros, aos aliados que venceriam.
Aqui,
a traição aos trabalhadores brasilienses, e o não cumprimento de acordos
salariais já homolagados na justiça, a submissão de seu governo as elites mais
reacionárias de Brasilia ligadas ao achaque político, a compra de alvarás de
construção, novilhas de ouro, dinheiros de campanhas suspeitos da lava-jato,
ligadas a tudo o que há de pior no destino do Distrito Federal, por certo é um
abandono e uma traição aos principios programáticos do socialismo.
Essa
atitude não deu certo para Heinrich Himmler; foi considerado criminoso de
guerra, foi preso e suicidou-se.
Para
quem queria sair do DF como candidato a presidência da Republica pelo Partido
Socialista em 2018, após a morte de Eduardo Campos, é um bom exemplo.
O
governador Rollemberg, “socialista” de araque, vai pelo mesmo caminho da
atitude do alemão.
Depois
de cassar a “cessão de uso” do espaço que abrigaria o “Memorial da Liberdade e
Democracia Pte. João Goulart”, espaço este que
contaria as novas gerações a triste história do Golpe de 1964 e suas consequências, depois das propinas dentro da TERRACAP divulgadas recentemente para se obter áreas no GDF, depois de sua polícia bater em professores que legitimamente revindicam seus aumentos salariais como direito, depois de não atender os profissionais da saúde publica do Distrito Federal, ignorar as greves do Metrô e DETRAN, após não assentar diversas famílias de sem terra que vivem nas estradas e em áreas de grileiros contumazes da elite que impera, depois de muito cinismo e traição, apoiar Aécio Neves e por consequência o movimento golpista que assola o Brasil; o suicídio para ele não mais se faz necessario.
contaria as novas gerações a triste história do Golpe de 1964 e suas consequências, depois das propinas dentro da TERRACAP divulgadas recentemente para se obter áreas no GDF, depois de sua polícia bater em professores que legitimamente revindicam seus aumentos salariais como direito, depois de não atender os profissionais da saúde publica do Distrito Federal, ignorar as greves do Metrô e DETRAN, após não assentar diversas famílias de sem terra que vivem nas estradas e em áreas de grileiros contumazes da elite que impera, depois de muito cinismo e traição, apoiar Aécio Neves e por consequência o movimento golpista que assola o Brasil; o suicídio para ele não mais se faz necessario.
Este
Himmler do Cerrado já está morto.
A
herança que sobrará para quem nele confiou, é a traição aos trabalhadores, à
memória nacional, a falta de palavra, a covardia...
Sobra
só o medroso, que atira a pedra e esconde a mão.
*João
Vicente Goulart, Diretor IPG-Instituto João Goulart.
Fonte:
Tribuna da Imprensa / portal Gama Livre / Blog do Edson sombra