Dilma diz que enfrentará publicamente o
debate sobre reprovação de contas
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A
presidente Dilma Rousseff avalia que o movimento pelo impeachment, definido por
ela como um "golpe", pode ganhar fôlego a partir desta semana e pediu
a auxiliares que redobrem as forças para reaglutinar a base aliada no Congresso.
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Em
reunião realizada neste sábado, 10, com ministros, no Palácio da Alvorada,
Dilma disse temer um "comportamento desesperado" do presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acuado pela suspeita de manter contas secretas
na Suíça com dinheiro desviado da Petrobrás.
"Não
há uma acusação frontal contra a presidente, mas Cunha pode se tornar uma fera
ferida e aceitar um pedido de impeachment. O quadro é imprevisível",
afirmou um ministro que participou da reunião.
Antes
das novas denúncias contra Cunha, o governo argumentava que, sem conseguir
recompor o bloco aliado no Congresso mesmo após a reforma ministerial, teria no
máximo 70 dias para estancar a crise política. Embora a votação do parecer do
Tribunal de Contas da União (TCU), que reprovou o balanço do governo, esteja