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Secretário descartou reajuste nas tarifas |
O Secretário de Mobilidade, Carlos Tomé, afirmou
hoje (10) à CPI do Transporte Público que houve apenas uma suplementação
orçamentária para o transporte público no atual governo, e que há um segundo
pedido em discussão na Câmara, de R$ 52 milhões. Segundo Tomé, a dotação
orçamentária para o sistema de transporte público por ônibus foi de R$ 6
milhões, mas, além do que foi gasto até agora, serão necessários cerca de R$
170 milhões. "Podemos pedir mais suplementações, mas esse é o teto. Não há
descontrole das contas", garantiu.
Indagado pelo deputado Bispo Renato Andrade (PR), o
secretário declarou que não está nos planos do governo um aumento no preço das
tarifas pagas pelo usuário de ônibus urbanos. Bispo Renato indagou quem era
"o pai da criança", referindo-se à responsabilidade sobre o contrato
em execução entre o governo e as empresas. Perguntou também a opinião do
Secretário a respeito do contrato, se ele é ou não benéfico para o Estado e
para os usuários.
Carlos Tomé lembrou que o contrato de concessão é
válido por dez anos e já tem dois anos que ele está em execução. "Como não
houve discussão com a sociedade e com os servidores da secretaria e do DFTrans,
há uma resistência natural em relação ao documento, mas estamos buscando a
responsabilidade