Deputados também devem convocar novos depoentes,
como o ex-ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage.
A CPI da Petrobras se prepara para ouvir 14 pessoas
na semana que vem e convocar novos depoentes, como o ex-ministro da
Controladoria Geral da União (CGU), Jorge Hage.
Nesta terça, os empreiteiros Sérgio Cunha Mendes,
da Construtora Mendes Júnior, e Dario Queiroz Galvão Filho, da Galvão
Engenharia, disseram que usariam o direito de permanecer calados e foram
dispensados.
Os empresários estão em prisão domiciliar e foram
denunciados por pagamento de propina e lavagem de dinheiro.
Não é a primeira vez que acusados se recusam a
responder perguntas da CPI. O deputado Celso Pansera, do PMDB do Rio de
Janeiro, resumiu o sentimento dos deputados da comissão.
"Frustração mesmo, né? A gente prepara as
perguntas, quer ouvir, vem aqui o depoente e usa o direito constitucional de
ficar calado. Quarenta e cinco pessoas já foram convocadas por essa CPI.
Dessas, 24 depuseram, falaram, de fato colaboraram com essa CPI, e 21 usaram o
direito constitucional de não falar. Dentre esses 21 que não falaram, doze são
ligados a empreiteiras. Ou seja, de fato é um cartel, eles funcionam como um
clube."
A CPI foi prorrogada até o dia 7 de setembro e
corre para recuperar o tempo perdido. Na semana que vem, serão ouvidas 14
pessoas, a maioria delas funcionários da Petrobras ligados ao processo de
licitação e compras para obras de