Embaixadores monitoravam brasileiros considerados
subversivos pelo regime. Comissão Nacional da Verdade revelou casos em
relatório apresentado ao governo
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Leonel Brizola foi um dos políticos espionados por integrantes do MRE durante o exílio no Uruguai |
Um embaixador escondido atrás das
pilastras do Hotel Bristol, em Paris, para observar os encontros da esposa do
ex-presidente Juscelino Kubitschek, Sarah Kubitschek. Os estreitos laços entre
a polícia política uruguaia e a embaixada brasileira em Montevidéu, que
vigiavam os movimentos do então ex-deputado Leonel Brizola, exilado no país. O
cônsul-geral de Santiago, no Chile, atento aos passos dos brasileiros que
recebiam aulas de caratê em um clube da capital chilena. Essas são algumas das
ações da rede de espionagem montada pelo Ministério das Relações Exteriores
(MRE) durante a