Pesquisa revela que os serviços
do SUS são mais bem avaliados por quem costuma utilizá-los do que por quem
nunca usou
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"É um bom atendimento, mas é cada dia mais cheio. Não há hospital que dê conta", conta Paulo de Tarso Aguiar |
Entre os anseios de uma classe média crescente, ter na carteira um cartão de
plano de saúde é tão importante quanto a chave de um carro. Medicina pública,
diz o senso comum, é para quem não tem dinheiro. Por trás dos estereótipos, no
entanto, milhares de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) experimentam os
problemas e os benefícios da maior rede de assistência gratuita do mundo.
Inclusive os pacientes que têm como bancar a saúde privada. E é dessa classe
média, avaliam os especialistas, que a rede precisa de mais atenção.
A nutricionista Patrícia Martins, 34 anos, é uma defensora do SUS. Durante toda a vida, apesar de ter um plano privado, ela fez os acompanhamentos de rotina em postos de saúde. O fato de ela, moradora de Águas Claras e professora universitária, frequentar ambulatórios públicos chegou a ser questionado por um médico que
A nutricionista Patrícia Martins, 34 anos, é uma defensora do SUS. Durante toda a vida, apesar de ter um plano privado, ela fez os acompanhamentos de rotina em postos de saúde. O fato de ela, moradora de Águas Claras e professora universitária, frequentar ambulatórios públicos chegou a ser questionado por um médico que