Por Piero
Locatelli
Em entrevista a CartaCapital, o ministro-chefe da
CGU, Jorge Hage, se diz otimista com a legislação que pune empresas com mais
rigor e entrou em vigor nesta quarta.
Empresas envolvidas em corrupção terão punições mais
severas a partir desta quarta-feira 29, quando entra em vigor a chamada Lei
Anticorrupção. Focada no corruptor, a nova legislação determina que as
companhias devolvam aos cofres públicos os prejuízos causados por atos
ilícitos, além de estipular a aplicação de multas e até o fechamento delas em
casos mais graves. As companhias também serão responsabilizadas por atos
ilícitos dos seus funcionários, ao contrário do que ocorre hoje.
Segundo o ministro-chefe da Controladoria Geral da
União (CGU), Jorge Hage, “não existe nenhum remédio milagroso”, mas as novas
regras devem fazer as empresas coibirem as práticas ilícitas. “A lei vai
contribuir com a mudança de atitude e mentalidade do empresariado brasileiro,”
diz o ministro. Em entrevista a CartaCapital, o ministro fala da aplicação da
lei em Estados e municípios, da influência das