sábado, 20 de julho de 2013

GDF mudou 50% dos administradores regionais

GDF conta com apenas 50% dos administradores regionais que foram nomeados no início da gestão petista. MPDFT acusou governo de omissão, por não deixar população escolher administradores. (Foto: Divulgação)
Quando foi eleito em 2010, o governador Agnelo Queiroz começou a montar a sua equipe de governo. Porém, um levantamento feito pelo Guardian Notícias, com o auxilio da Casa Civil do Distrito Federal, mostra que, dos 30 administradores nomeados no início da gestão petista, apenas 15 seguem no comando das RA’s em 2013, ou seja, 50% do primeiro time escalado. Um dos principais fatores dessas mudanças, seria a busca da “governabilidade” por parte do GDF.

De acordo com os dados cedidos pela assessoria de comunicação da Casa Civil, dentre todas as administrações que mais trocaram de comando, a do Vicente Pires é disparada a que mais mudou de mãos. Somente em 2013, a cidade já teve três diferentes administradores. Desde a saída de Maria Celeste Rego Liporoni, que esteve à

As sementes de Perrella

Numa típica operação de triangulação, senador do PDT destina R$ 6 milhões em emendas para que estatal mineira compre insumos da empresa dos próprios filhos

EM CAUSA PRÓPRIA
Pelo menos R$ 2,4 milhões entraram nos cofres da
Limeira Agropecuária, empresa dos filhos de Zezé Perrella

Herdeiro da cadeira de senador do ex-presidente Itamar Franco, falecido em 2011, o suplente Zezé Perrella (PDT-MG) é considerado um novato no Senado. Mesmo assim, descobriu rápido um dos atalhos utilizados pelas velhas raposas políticas para obter vantagens financeiras com o mandato: a operação de triangulação usando as emendas parlamentares. Em 2011 e 2012, Perrella destinou R$ 6 milhões em emendas para a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) comprar sementes. Até aí, nada de anormal. Ocorre que boa parte desse dinheiro – pelo menos R$ 2,4 milhões – acabou parando nas contas da Limeira Agropecuária, cujos sócios majoritários são filhos do senador suplente. A empresa de

Policiais deixam a Câmara

Cedidos aos gabinetes dos deputados distritais, 15 agentes da Polícia Civil retornaram ao cargo de origem para não ficarem sem vencimento, conforme orientação da Controladoria-Geral da União

"Então, a União estaria assumindo dívidas que são da Câmara Legislativa. Estou apenas fazendo a minha parte, já que fui cobrado pela CGU para tomar essa atitude. A posição da controladoria é no sentido de o governo federal não ficar com o prejuízo" Jorge Xavier, diretor-geral da Polícia Civil do DF

Quinze policiais civis que estavam à disposição da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) voltaram para as funções de origem no início da semana, requisitados pela Direção-Geral da Polícia Civil do DF (PCDF). No total, foram um delegado, um perito e 13 agentes/escrivães. O retorno foi motivado por um desentendimento entre o Legislativo, a PCDF e a Controladoria-Geral da União (CGU) sobre a responsabilidade pelo pagamento dos salários dos servidores cedidos. A Câmara entende que, teoricamente, os funcionários não teriam custos para os seus cofres. A CGU e a Polícia Civil defendem que o salário pago pelo Fundo Constitucional do DF (FCDF) deveria ser restituído aos cofres da

Sociólogo denuncia ameaça

Paulo Baía, professor da UFRJ, procura MP e Polícia Civil para relatar sequestro-relâmpago no Aterro do Flamengo e recado dos criminosos para não falar da Polícia Militar em entrevistas


 O sociólogo e cientista político Paulo Baía foi ontem à sede do Ministério Público estadual e à chefia de Polícia Civil fazer a denúncia de que fora vítima de um sequestro-relâmpago horas antes, por volta das 7h30m, logo depois de sair de casa para caminhar no Aterro do Flamengo. Baía contou ter sido abordado por dois homens vestidos com moletons e encapuzados, e ter recebido como recado que não desse mais nenhuma entrevista como a publicada ontem no GLOBO nem falasse mais nada sobre a Polícia Militar. ...

Na reportagem, o sociólogo analisou o perfil dos grupos que praticam atos mais violentos nos protestos e comentou a atuação da PM. Lembrando a noite de confrontos n

Eurides inelegível por 8 anos

TJDFT confirma condenação da ex-distrital por improbidade administrativa em decorrência de envolvimento no escândalo político

No ano passado, a ex-parlamentar foi sentenciada a devolver dinheiro: valores serão reduzidos

Mais de um ano depois de ser condenada em primeira instância por envolvimento com a Caixa de Pandora, a ex-distrital Eurides Brito (PMDB) teve a condenação por improbidade administrativa confirmada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Com isso, ela está inelegível por oito anos, conforme a Lei da Ficha Limpa. Eurides teve, no entanto, uma conquista. A apelação da defesa da ex-deputada, interposta à decisão anterior, foi parcialmente provida pela 3ª Turma Cível do tribunal. Os termos do acórdão só serão divulgados ao longo da próxima semana, mas o Correio apurou que o provimento parcial do recurso está relacionado à redução dos valores que ela terá de devolver.

No início de junho do ano passado, a 2ª Vara da Fazenda Pública, em sentença do