A ação
foi batizada de Operação Guardiã 61. Foram expedidos mandados de prisão
preventiva e de busca e apreensão
Os investigados estão sujeitos a penas de três a oito anos de prisão. A ação é apoiada pelo Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do MPDFT (Nupri) e pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário do DF (Sesipe/SSP). Ao todo, 120 policiais civis atuam na operação.
![]() |
Ao todo, 120 policiais civis atuam na operação.(foto: Ed Alves/CB/D.A Press) |
A Polícia
Civil do Distrito Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (7/1)
megaoperação batizada de Operação Guardiã 61. O objetivo foi de
desarticular a célula de facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC)
no Distrito Federal. A ação é coordenada pela Divisão de Repressão a Facções
Criminosas (Difac).
Foram
expedidos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão à célula da
organização criminosa composta por, pelo menos, 30 integrantes. O grupo
atuava em práticas criminosas e no estabelecimento de condições para o
desenvolvimento e consolidação do grupo na capital federal.
Os investigados estão sujeitos a penas de três a oito anos de prisão. A ação é apoiada pelo Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional do MPDFT (Nupri) e pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário do DF (Sesipe/SSP). Ao todo, 120 policiais civis atuam na operação.
Investigação
Durante
um ano foram identificados integrantes distribuídos estrategicamente em setores
de atuação, com o auxílio de advogados, presidiários e criminosos egressos do
sistema prisional. Eles são acusados de tráfico de drogas e armas, roubos
e ameaças a autoridades. A estrutura da organização também era formada por
presidiários de outras três unidades da Federação.
Combate à instalação de facções no DF
Em 2018,
o Nupri e a Divisão de Repressão às Facções Criminosas (Difac/PCDF) realizaram
quatro operações contra faccões criminosas que tentam se instalar no Distrito
Federal. Recentemente, o MPDFT integrou uma ação nacional contra integrantes do
Primeiro Comando da Capital (PCC); do Comando Vermelho (CV), do Terceiro
Comando Puro (TCP), da Amigo dos Amigos (ADA); do Primeiro Comando de Vitória
(PCV) e da paraibana Okaida RB, uma dissidência da Okaida.
Com o
mesmo objetivo, já foram realizadas as operações Tabuleiro, em 2014; Palestina
(51 denunciados), em 2015; e Legião (54 denunciados), em 2016. Em 2018, também
foram realizadas as operações Prólogo (23 denunciados), Hydra (60 denunciados)
e Fora do Ar, que cumpriu 16 mandados de prisão e de busca e apreensão.
Em 2019,
no dia 22/3, o Ministério da Justiça anunciou a transferência de Marcos
Willians Herbas Camacho, o Marcola, para o presídio federal da
Papuda, em Brasília. Ele é apontado pelas autoridades como líder do PCC. Por
questão de segurança, o horário de chegada na capital não foi informado.