quarta-feira, 6 de julho de 2016

TRT determina que 50% da frota da TCB rode em horários de pico no DF

Nos outros horários e finais de semana, 30% dos ônibus devem circular. Audiência de conciliação foi marcada para esta quinta-feira no tribunal.

Motoristas e cobradores mobilizados em frente a garagem da TCB em imagem de arquivo (Foto: Isabella Calzolari/G1)
O Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal determinou que 50% dos ônibus da empresa TCB rodem em horários de pico (de segunda a sexta entre 5h e 9h30, 11h e 13h e 15h e 19h30) e 30% nos demais horários e aos sábados, domingos e feriados durante a greve dos rodoviários.

O G1 entrou em contato por telefone com os representantes do Sindicato dos Rodoviários do DF, mas não recebeu resposta até a publicação dessa reportagem.
A TCB opera 34 ônibus em 12 trechos e atende 18 mil passageiros diariamente. As linhas afetadas com a paralisação incluem ônibus que fazem trajetos convencionais, como a Esplanada dos Ministérios, linhas rurais, em Planaltina e no Paranoá, e a linha executiva do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.

Na decisão, o presidente do Tribunal Regional do Trabalho, Pedro Luís Vicentin, estipulou uma multa diária de R$ 100 mil caso cobradores e motoristas sejam impedidos de trabalhar por manifestações do sindicato. Será realizada nesta quinta (7), às 15h, uma audiência de conciliação na sede do TRT com representares do Sindicato dos Rodoviários e da TCB.
Em nota, a TCB informou que está impedida de
reajustar os salários de cobradores e motoristas por conta do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que veta ao governo conceder aumentos quando o limite prudencial de 46,55% é atingido.
Reivindicações
Os rodoviários pedem reajuste de 30% nos salários e de 54% no vale-alimentação. Os salários médios pagos pela empresa são de R$ 1,5 mil para cobradores e de R$ 2,7 mil para motoristas, que passariam com o reajuste para R$ 1,95 mil e R$ 3,51 mil, respectivamente. Os funcionários recebem um auxílio-alimentação de R$ 860 e esperam que o benefício chegue a R$ 1.324,40.
A empresa oferece aos funcionários a manutenção dos benefícios aprovados em acordos coletivos anteriores, negociação com o Metrô para conceder passe livre aos funcionários da companhia e a garantia de recebimento dos créditos para herdeiros de funcionários que entrarem no programa de demissão voluntária da companhia.


Fonte: G1