Esquema se tornou conhecido após reportagem na TV.
A CPI das Próteses e Órteses é a sétima na fila de instalação.
Deputados querem a instalação de uma CPI para
investigar a máfia de órteses e próteses no Brasil.
O pedido para a instalação da Comissão foi protocolado na primeira semana de trabalhos parlamentares e depende agora da decisão da presidência da Câmara dos Deputados para iniciar os trabalhos.
O esquema se tornou conhecido nacionalmente após reportagem na televisão. Pelas denúncias, médicos vêm recebendo benefícios das
empresas para indicarem determinados produtos. Outras acusações envolvem o pagamento pelo SUS de várias próteses num mesmo paciente, sem que a cirurgia tenha ocorrido. Também foram revelados o superfaturamento de cirurgias para fraudar os planos de saúde.
O pedido para a instalação da Comissão foi protocolado na primeira semana de trabalhos parlamentares e depende agora da decisão da presidência da Câmara dos Deputados para iniciar os trabalhos.
O esquema se tornou conhecido nacionalmente após reportagem na televisão. Pelas denúncias, médicos vêm recebendo benefícios das
empresas para indicarem determinados produtos. Outras acusações envolvem o pagamento pelo SUS de várias próteses num mesmo paciente, sem que a cirurgia tenha ocorrido. Também foram revelados o superfaturamento de cirurgias para fraudar os planos de saúde.
O deputado Geraldo Resende, do PMDB de Mato Grosso,
que foi quem protocolou o pedido para a criação da CPI, afirmou que o desvio de
recursos prejudica a todos os pacientes que dependem do SUS e a Polícia Federal
também está investigando as denúncias relatadas em todo o país.
"Nós vamos já iniciar com um farto material
que nós estamos recebendo inclusive das próprias entidades médicas que abominam
essa prática e por unanimidade já demonstraram a sua indignação e querem
extirpados da prática médica esses maus profissionais que utilizam esses
objetivos escusos para auferir lucro fácil."
A Comissão Parlamentar de Inquérito das Próteses e
Órteses é a sétima na fila de instalação. Pelo regimento, somente cinco CPIs
funcionam simultaneamente. Se instalada, a CPI será composta por 15 membros e
igual número de suplentes, além de uma vaga de titular e suplente para bancadas
não contempladas, e terá o prazo de 120 dias, prorrogáveis por até mais 60
dias.
Reportagem
— Karla Alessandra
Fonte: Agencia Câmara\radio câmara