Há dois anos o Congresso
estabeleceu o limite de 8 horas; deputados afirmam que ampliaram jornada porque
a medida não estava sendo cumprida.
O plenário rejeitou nesta quarta-feira emenda que
tentava manter em 8 horas a jornada de trabalho máxima dos caminhoneiros. A
jornada poderá chegar a 12 horas de trabalho.
O deputado Valdir Colatto, do PMDB de Santa
Catarina, explicou que esse foi o acordo feito com a participação de todas as
centrais sindicais e sindicatos que representam os caminhoneiros:
"Você possa fazer 12 horas de trabalho de
volante e 12 horas de
repouso, assim distribuídos: o máximo de 5 horas e meia ininterruptas de volante e, ao invés de 11 horas à noite de descanso ininterrupto, oito horas"
repouso, assim distribuídos: o máximo de 5 horas e meia ininterruptas de volante e, ao invés de 11 horas à noite de descanso ininterrupto, oito horas"
A deputada Jô Moraes, do PCdoB de Minas Gerais,
defendeu as oito horas:
"Nós temos que compreender que é impossível
que um trabalhador conduza um ônibus nas estradas, inclusive com as dificuldades
que nós temos hoje, por 12 horas."
O relator, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), disse
que apenas quando houver acordo com o sindicato o horário poderá ser estendido
além de 10 horas.
Há dois anos o limite de 8 horas foi estabelecido
pelo Congresso, mas os deputados explicaram que a medida não estava sendo
cumprida e ampliaram a jornada novamente.
O texto-base do projeto foi aprovado em julho do
ano passado e ampliou a direção ininterrupta de 4 para 5 horas e meia. Agora, o
texto segue para sanção presidencial.
Reportagem — Sílvia Mugnatto
Reportagem
— Sílvia Mugnatto