Moradores entraram na Justiça para impedir que loja funcionasse no
local.
Em protesto, o sex-shop que foi proibido de funcionar
em um condomínio de Águas Claras (DF) estampou a palavra censurada na porta da
loja. Um abaixo-assinado virtual, que circulou pelas redes sociais na
internet, pediu a permanência do sex shop Casa Corset no condomínio...
De acordo com proprietário Anderson Diniz, devido a
decisões judiciais, o estabelecimento está com as portas fechadas.
— Estamos fechados, levando prejuízos, porque
continuamos pagando os funcionários.
O desembargador da 6ª Turma Cível, relator do recurso
ajuizado pela empresa Casa do Corset Corseteria e Sex Shop, manteve a decisão
liminar do juiz da 4ª Vara Cível de Taguatinga (DF) que proíbe a instalação do
estabelecimento
dentro do Condomínio Edifício Residencial Supremo e Supremo
Mall.
De acordo com o magistrado, deve prevalecer a decisão
tomada em assembléia pelos condôminos, que autorizou o síndico a tomar as
providências judiciais cabíveis para impedir a instalação do comércio.
Outro item destacado na decisão foi que a empresa não
comunicou previamente ao condomínio a intenção de instalar-se no local.
O mérito da ação ainda será julgado em 1ª Instância.
Entenda o caso
O Juiz de Direito da 4ª Vara Cível de Taguatinga (DF)
deferiu liminar para determinar ao sex shop que suspenda a realização de
qualquer obra no condomínio de apartamentos e lojas de Taguatinga e também a
atividade empresarial, sob pena de multa.
De acordo com o condomínio, o estabelecimento locou a
loja comercial, mas a locação contrariou a convenção condominial.
A reportagem do R7 DF tentou contato com a empresa
citada no processo, mas a proprietária não foi localizada para falar sobre o
assunto.
Fonte:
Portal R7 DF