O parlamentar, que disse não admitir que seu próprio partido instaure uma ditadura na Capital da República.
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Indignado com a manobra do governo, tramada com o
comandante da Policia Militar do Distrito Federal e outros oficiais, para
tentar acabar com o movimento da categoria pela reestruturação, o deputado
Patrício (PT) afirmou que vai atuar para barrar as votações de projetos do GDF
na Câmara Legislativa, até que o governo retome as negociações...
Além disso, o parlamentar, que é cabo da Polícia
Militar, chamou uma reunião com os Praças da Polícia Militar e do Corpo
de Bombeiros Militar, contrários à
proposta apresentada pelo governo do DF. O
encontro acontece nesta quinta-feira (20), às 9h, no auditório da CLDF.
Para Patrício, a manobra dividiu Oficiais e Praças
das duas corporações, isso porque a assembleia da categoria, com mais de 10 mil
participantes, realizada na manhã dessa terça-feira (18), havia rejeitado a
proposta do governo. À noite, segundo o distrital, os coronéis que comandam as
corporações articularam um novo encontro com oficiais para aceitar a proposta.
"Isso foi uma afronta à democracia”, classificou o parlamentar, que disse
não admitir que seu próprio partido instaure uma ditadura na Capital da
República.
"Os praças não aceitam o acordo e não respeitam
mais os oficiais. Nesta quinta-feira, às 9h, vamos ocupar a Câmara para mostrar
que a manobra feita pelos oficiais é um atentado à democracia", afirmou o
petista, enfatizando que o ato marcará o começo de "uma guerra".
"Vamos mostrar como se faz um bom combate. Passei 131 dias preso na Papuda
por lutar pelos direitos da categoria. Não tenho medo de advertência ou de
punição. Estarei ao lado dos praças e contra o golpe dos oficiais",
discorreu Patrício.
Com a postura arbitrária o governo conseguiu, apenas,
agravar a maior crise da segurança pública já vivida no DF, deixando na cidade
um clima de guerra, discórdia e uma população a mercê da bandidagem.
Fonte:
Edson Sombra- 19/02/2014