terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Barraco e polêmica encerram ano na Câmara

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O último dia de votações da Câmara Legislativa acabou em confusão. Com ânimo alterado, um assessor parlamentar da deputada Celina Leão (PDT) precisou ser retirado do plenário por seguranças. Em votação até às 5h da manhã, distritais aprovaram orçamento de R$ 23 bilhões (que serão somados ao R$ 12 bilhões do Fundo Constitucional)para governo e rejeitaram a proposta dos postos de gasolina.

Em ano eleitoral, o governador Agnelo Queiroz terá um orçamento de R$ 35 bilhões para os gastos com o custeio da máquina pública, pagamento dos salários dos servidores públicos locais e investimentos em obras; segurança pública, educação e saúde. Além disso, uma emenda de segundo turno apresentada em plenário autoriza Agnelo a
remanejar até 25% do orçamento, ou seja, $ 6 bilhões, na canetada, sem a necessidade de autorização da Câmara Legislativa.

Já o projeto que permitia postos de gasolina nos supermercados acabou rejeitado em segundo turno pelos distritais. Este é considerado um dos mais polêmicos projetos analisados pela Casa. De autoria do deputado Chico Vigilante (PT), o projeto necessitava de 13 votos favoráveis e obteve apenas 10. Quatro parlamentares votaram contra a proposição e nove se abstiveram. Chico Vigilante garantiu que vai apresentar novo projeto sobre a matéria no próximo ano.

No quesito barraco, o ânimo exaltado de um assessor da Celina Leão ganhou destaque. Irritado com a advertência dada do presidente Wasny de Roure à Celina Leão pelos modos com que a distrital fazia insinuações, o funcionário apontou o dedo na cara de Patrício (PT) e Arlete (PT). Precisou ser retirado pelos seguranças. O corregedor Patrício vai abrir apuração e pode punir ou exonerar o servidor do Superior Tribunal de Justiça que está cedido ao gabinete de Celina Leão.


Fonte: Diário do Poder / Guardian Noticias