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último dia de votações da Câmara Legislativa acabou em confusão. Com ânimo
alterado, um assessor parlamentar da deputada Celina Leão (PDT) precisou ser
retirado do plenário por seguranças. Em votação até às 5h da manhã, distritais
aprovaram orçamento de R$ 23 bilhões (que serão somados ao R$ 12 bilhões do
Fundo Constitucional)para governo e rejeitaram a proposta dos postos de
gasolina.
Em ano eleitoral, o governador Agnelo Queiroz terá um orçamento de
R$ 35 bilhões para os gastos com o custeio da máquina pública, pagamento dos
salários dos servidores públicos locais e investimentos em obras; segurança
pública, educação e saúde. Além disso, uma emenda de segundo turno apresentada
em plenário autoriza Agnelo a
remanejar até 25% do orçamento, ou seja, $ 6 bilhões,
na canetada, sem a necessidade de autorização da Câmara Legislativa.
Já o projeto que permitia postos de gasolina nos supermercados
acabou rejeitado em segundo turno pelos distritais. Este é considerado um dos
mais polêmicos projetos analisados pela Casa. De autoria do deputado Chico
Vigilante (PT), o projeto necessitava de 13 votos favoráveis e obteve apenas
10. Quatro parlamentares votaram contra a proposição e nove se abstiveram.
Chico Vigilante garantiu que vai apresentar novo projeto sobre a matéria no
próximo ano.
No quesito barraco, o ânimo exaltado de um assessor da Celina Leão
ganhou destaque. Irritado com a advertência dada do presidente Wasny de Roure à
Celina Leão pelos modos com que a distrital fazia insinuações, o funcionário
apontou o dedo na cara de Patrício (PT) e Arlete (PT). Precisou ser retirado
pelos seguranças. O corregedor Patrício vai abrir apuração e pode punir ou
exonerar o servidor do Superior Tribunal de Justiça que está cedido ao gabinete
de Celina Leão.
Fonte:
Diário do Poder / Guardian Noticias