sábado, 23 de novembro de 2013

Moradores de Planaltina reclamam de mudança de itinerário em nova frota

Eles afirmam que a empresa Piracicabana, vencedora da licitação para a Bacia 1, não faz o mesmo itinerário que as empresas anteriores


Moradores de Planaltina pedem a volta das antigas empresas de ônibus que atendiam a cidade. Segundo a população, a partir de dezembro, eles precisarão pegar dois ônibus para chegar ao Eixo Sul. Eles afirmam que a empresa Piracicabana, vencedora da licitação para concessão de transporte coletivo da Bacia 1, não faz o mesmo itinerário que as empresas anteriores.

"Além de não ter ônibus que passe no Eixo Sul, a Piracicabana não tem linha expressa da Rodoviária de Brasília para Planaltina", explicou Ana Maria. Os moradores recolheram 4 mil assinaturas que serão entregues a autoridades solicitando que as antigas
empresas voltem a atender a cidade. Segundo a moradora, alguns carros da empresa São José ainda rodam em Planaltina, mas a partir de 6 de dezembro eles irão parar de circular.



Ana Maria afirmou que os ônibus da nova empresa tem menos assentos que os veículos de outras viações. "Os outros carros têm 43 lugares e 7 bancos para idosos, enquanto a Piracicabana tem somente 35 lugares e 4 bancos para idosos." Maria também reclamou da espera para pegar um ônibus em Planaltina e do tempo de viagem. De acordo com ela houve um aumentou de pelo menos uma hora.

Segundo Raimundo Lúcio Lima da Silva, Diretor Técnico do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), a troca de frotas não deveria interferir no itinerário dos ônibus. Silva afirmou que o expresso que sai da Rodoviário de Brasília direto para Planaltina não existe há alguns anos. Porém, garantiu que na próxima segunda-feira (22/11) irá observar junto à empresa essa mudança relatada pelos moradores.

O DFTrans confirmou que a Piracicabana será a única operadora da Bacia 1 e garantiu que com o monitoramento dos ônibus, que será implantado nos próximos meses, esse tipo de problema poderá ser verificado com mais precisão.


Fonte: Correio Braziliense