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| Ônibus da nova frota deixa usuários na mão no Paranoá. (Foto: Walter Aragão) |
O
descontentamento com o transporte público na Capital Federal parece que ainda
não teve fim. Após a denúncia de um morador do Paranoá, a redação foi atrás e
verificou de fato, quais os problemas que ainda rodeiam o veículo coletivo para
a população brasiliense. Um dos transtornos mais comentados entre os cidadãos
de Brasília, é que em menos de um mês, a nova frota que já circula nas ruas de
Itapoã e Paranoá (leia aqui), já estão quebrando e trazendo indignação
as pessoas adeptas ao coletivo.
O morador da cidade, Walter Araújo, explica que não acreditou quando percebeu que o ônibus que pegou, iria quebrar tão cedo. Ele conta que o coletivo da linha 759.1, nem chegou a sair do Paranoá. Quando se deu conta, o veiculo quebrou de vez na altura da quadra 9 do Paranoá, com cerca de 20 passageiros que tinham horário a cumprir e
Espera: Ao todo foram cerca de 45
minutos de espera sem nenhuma previsão de quando o conserto do veículo ficaria
pronto. “A maioria das pessoas desistiram e pegaram carros da linha 764, mas eu
fiquei até o fim para ver quanto tempo demoraria. Os problemas não eram os
ônibus velhos? É muito mais grave do que se imagina. O problema é a viação
Pioneira. Eu já vi quatro veículos novos dessa empresa quebrados, sem falar que
todos já estão fazendo um barulho de parafusos e vidros se soltando”, diz o
morador.
“Quando a Pioneira venceu a licitação para a Bacia 2, que engloba
o Paranoá, eu já comecei a pensar nos problemas que teríamos com a manutenção
dos ônibus, coisa que parece não existir na referida empresa” conclui Walter.
Desconhecimento: Procurado pelo Guardian Notícias, o DFTrans informou
por meio de sua assessoria de imprensa, que não há registro de quebra dos novos
ônibus por parte da Viação Pioneira. O órgão destaca, também que fiscaliza
diariamente a tabela horária e o itinerário especificados pelo DFTrans.
Passado: Os transtornos começaram desde
cedo. No último dia 28 de junho, quando foi a inauguração da nova frota feita
pelo o Governador Agnelo Queiroz (leia aqui),
os novos equipamentos do transporte público já não aparentavam estar muito
bons. Logo na primeira viagem, um doa veículos começou a passar por sérios
problemas, vindo a quebrar, para a infelicidade dos brasilienses, que começaram
achar boa a ideia de trafegar por Brasília de veículos novos. Na época, o
DFTrans foi questionado sobre os defeitos que poderiam ter ocasionado a quebra,
mas o órgão não se manifestou.
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Por Nayara Ribeiro
Fonte: Guardian Noticias
