quinta-feira, 15 de agosto de 2013

MP propõe que GDF pague rescisão de funcionários

Iniciativa pretende acelerar colocação de novos onibus em operação. Secretário diz que governo deve tentar o parcelamento da despesa.

O Ministério Público do Trabalho propôs na terça-feira (13) um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o GDF e as empresas de transporte coletivo para tentar colocar todos os ônibus da nova frota nas ruas até dezembro deste ano.

Segundo o secretário de transportes José Walter Vazquez, o governo deve aceitar o acordo e tentar parcelar a despesa. Wagner Canhedo, dono da Viplan, uma das empresas que perdeu a licitação, disse que vai esperar o dinheiro ser liberado pelo GDF para acertar as contas com os funcionários.

Pelo contrato, o governo assumiria a despesa com a rescisão de
contrato dos funcionários, mesmo o pagamento não sendo uma responsabilidade do governo.

Segundo o Sindicato dos Rodoviários, o atraso no cronograma se deve à demora na liberação dos cobradores e motoristas pelas empresas que perderam a licitação. Pelo contrato firmado com o GDF, as novas empresas devem dar preferência à contratação dos funcionários que já trabalham no sistema, mas somente 50 dos 12 mil foram realocados.

Os ônibus da Viação São José estão parados no pátio de uma concessionária na Candangolândia. Quando entrarem em operação, os veículos vão atender as regiões de Taguatinga, Ceilândia, SIA, Vicente Pires e Brazlândia. Dos 576 ônibus que deveriam estar nas ruas desde o mês passado, apenas 96 começaram a rodar.

A empresa Pioneira, que ganhou a licitação para prestar o serviço no Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Parkway, Jardim Botânico e Itapoã, também não cumpriu o prazo determinado pelo governo. Dos 640 novos coletivos prometidos pela empresa, só 51 estão nas ruas.
O MP deu 15 dias para as empresas apresentarem um balanço de custos de cada funcionário e para todos os envolvidos se posicionarem sobre o TAC.



Fonte: G1