Morreu de vez a
possibilidade que já era fraca de um plebiscito ser feito a tempo de embasar
reforma política válida já para a próxima eleição, como queria a presidente
Dilma Rousseff (PT).
O "atestado de óbito" foi dado ontem pelo presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), após reunião com os líderes dos partidos, tanto da base governista quando da oposição, na Casa.
Segundo ele, a reforma ficou "inviável" para 2014 devido a falta de acordo e porque o tempo de 70 dias pedido pelo TSE para organizar o plebiscito daria
Alves propôs que o Congresso faça a reforma política, que seria submetida a aprovação ou não por referendo dos eleitores, junto com as eleições de 2014. Dessa forma, ela valeria a partir de 2016.
O líder do PT, José Guimarães (CE), disse "dá, sim, para realizar o plebiscito em 2013. Nossa missão agora é recolher as assinaturas (...) quando se quer, consegue". Porém, com só PC do B e PDT fechados em torno da intenção do Governo, haveria apenas 138 assinaturas, quando são necessárias 171 só para o projeto tramitar.
PSDB x reeleição
Primeiro partido beneficiado pela reeleição, o PSDB disse, por seu presidente, senador Aécio Neves (MG), que defenderá o fim dela a volta dos mandatos de cinco anos.
Fonte:
Jornal Destak - Brasília - 10/07/2013