Parlamentares adiaram,
inclusive, a primeira reunião para tratar sobre a reforma política
|
|
Rejeitada na terça-feira, a proposta que modifica as regras dos suplentes acabou aprovada ontem no Senado
|
|
Anunciada como resposta às reclamações das ruas, a agenda positiva da Câmara e
do Senado encalhou na disputa entre as duas Casas pelo protagonismo das
iniciativas e no corporativismo da classe política. Um dia depois de divulgarem
a formação de um grupo para discutir a reforma na legislação eleitoral —
tratada como principal item da pauta positiva —, os deputados já mostraram como
a discussão será difícil e
adiaram a primeira reunião do colegiado por uma disputa
de petistas pelo comando dos trabalhos.
Depois de derrotar a proposta da presidente Dilma
Rousseff sobre um plebiscito para discutir reforma política, a Câmara anunciou
que formaria um grupo para criar uma projeto sobre o assunto e, depois,
submetê-lo a um referendo. Ontem, porém, o demonstrado empenho pelo tema já
tropeçou em uma briga interna. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), escolheu Cândido Vaccarezza (PT-SP) — que presidia um colegiado
sobre minirreforma eleitoral — para o comando dos trabalhos, o que gerou um
desconforto para Henrique Fontana (PT-RS).
Fonte: Correio Brazileinse