quinta-feira, 11 de julho de 2013

Projetos do Congresso em resposta aos protestos andam a passos lentos

Parlamentares adiaram, inclusive, a primeira reunião para tratar sobre a reforma política


Rejeitada na terça-feira, a proposta que modifica as regras dos suplentes acabou aprovada ontem no Senado


Anunciada como resposta às reclamações das ruas, a agenda positiva da Câmara e do Senado encalhou na disputa entre as duas Casas pelo protagonismo das iniciativas e no corporativismo da classe política. Um dia depois de divulgarem a formação de um grupo para discutir a reforma na legislação eleitoral — tratada como principal item da pauta positiva —, os deputados já mostraram como a discussão será difícil e
adiaram a primeira reunião do colegiado por uma disputa de petistas pelo comando dos trabalhos.


Depois de derrotar a proposta da presidente Dilma Rousseff sobre um plebiscito para discutir reforma política, a Câmara anunciou que formaria um grupo para criar uma projeto sobre o assunto e, depois, submetê-lo a um referendo. Ontem, porém, o demonstrado empenho pelo tema já tropeçou em uma briga interna. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), escolheu Cândido Vaccarezza (PT-SP) — que presidia um colegiado sobre minirreforma eleitoral — para o comando dos trabalhos, o que gerou um desconforto para Henrique Fontana (PT-RS).



Fonte: Correio Brazileinse