quinta-feira, 4 de julho de 2013

CFM vê ‘ação vitoriosa’ por todo o País



Manifestações contra a proposta do governo federal de trazer médicos estrangeiros para.trabalhar no interior sem revalidação do diploma tomaram ontem as mas das principais capitais do Pais. Mais de 4n1.il médicos protestaram em Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Rio, além de Brasília.

O    presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto D "Ávila, classificou como positivas as manifestações, “A população viu algo raro, médicos nas ruas. Pedimos por várias coisas: melhoria na condição de trabalho, mais
investimentos”, disse. “Foi uma ação vitoriosa”, afirmou D?Ávila, que ontem acompanhou os protestos de Brasília, O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não se manifestou. ...

Belo Horizonte reuniu 2 mil pessoas. A passeata seguiu pela Praça 7 de Setembro e terminou na Associacão Médica de Minas Gerais (AMMG). Os médicos cobraram mais verbas para a saúde.

Em Salvador, cerca 1 mil profissionais da saúde caminharam por 1 km, entre as Praças do Campo Grande e Castro Alves, De jaleco, nariz de palhaço e com faixas e cartazes, eles ameaçaram fazer greve, “Médico sem revalidação é paralisação”, diziam os manifestantes.

Segundo a diretora do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindmed-BA), Maria do Socorro IMendonça de Campos, a categoria espera o cumprimento do Revalida. “Nenhuma entidade é  contra a vinda de médicos, mas  é preciso se certificar de que são  profissionais de qualidade. No Recife, cerca de 700 pro fissionais aproveitaram para reivindicar a destinação de Produto Interno Bruto (PIB)  para a Saúde. “Brigamos para  poder atender bem a populacão”, disse Mário Jorge Lobo, presidente do Sindicato dos Medicos de Pernambuco.

 Com nariz de palhaço e 5 faixas com dizeres como “Parto  pelo SUS: R$ 150, Escova progressiva: R$ 300”,200 médicos  no Rio fizeram ato na Àssembleia Legislativa. Em Fortaleza, 250 profissionais  também criticaram o governo federal, com faixas: “Dilma, saí  do Sírio e vem para o SUS”. Em  Brasília, o ato no Ministério da saúde reuniu cem pessoas.


Fonte: Jornal Estado de São Paulo - 04/07/2013