Do lado da Dilma estão quatro pessoas que jamais seriam absorvidas pela
iniciativa privada pela pobreza dos currículos e a qualificação profissional.
O maior problema do Brasil
é de gerenciamento. Do lado da Dilma estão quatro pessoas que jamais seriam absorvidas
pela iniciativa privada pela pobreza dos currículos e a qualificação
profissional. Agarraram-se desde cedo ao Partido dos Trabalhadores e dentro
dele fizeram carreira e assumiram cargos públicos relevantes depois que o PT
chegou ao poder. Guido Mantega, Ministro da Fazenda; Ideli Salvatti, Ministra
da Articulação Institucional; Gleise Hoffman, Ministra-Chefe do Gabinete Civil;
e Gilberto Carvalho, Ministro da Secretaria-Geral da Presidência são as
eminências pardas que cercam a presidente Dilma, responsáveis pelos
aconselhamentos e pelo rumo político e econômico do país. O resultado está aí:
um governo desastroso, desatualizado e improvisado. O que a
presidente diz pela
manhã, ela mesmo desmente à tarde. E assim, o Brasil vai se tornando um país instável
e inseguro para os investidores estrangeiros. Internamente, ninguém acredita
mais nas previsões de Mantega, o que faz com que milhares de pessoas ocupem às
ruas e as praças públicas para protestar e os empresários desconfiem da
condução da política econômica, retardem investimentos, aumentem os preços e
contribuam para a volta da inflação. ...
É com esse pessoal que a
Dilma se consulta diariamente. Ao deixar o Planalto, Lula deixou em cargos
chaves, em Brasília, a mesma equipe que o ajudou a administrar o país. Pendurou
no gabinete da presidente, Gilberto Carvalho, seu informante, e na economia
Guido Mantega, com quem despacha em São Paulo. Mantém também militantes
petistas em todos os órgãos do governo, principalmente no sistema financeiro (Banco
do Brasil, Caixa Econômica, BNDES) Fundos de Pensão e agências reguladoras. É
assim que Lula está exercendo o seu terceiro mandato presidencial, usando a
Dilma na presidência, truque que adotou para se manter no comando do país. Lula
tinha receio de afrontar a Constituição incentivando a emenda que permitiria o
seu terceiro mandato. Na verdade, o ex-presidente também tinha medo da reação
dos brasileiros para esse ato truculento e antidemocrático como fez Hugo
Chávez, na Venezuela, na sua revolução bolivariana dos famintos.
Para que tudo desse certo,
Lula bolou um plano genial. Escolheu Dilma Roussef como sua principal executiva
dentro do Palácio do Planalto. Tinha consciência do seu despreparo para
administrar o Brasil politicamente pela falta de experiência partidária e de
insucesso na iniciativa privada (Dilma faliu uma loja de R$ 1,99 que
administrou em Porto Alegre) e assim seria mais fácil de manipulá-la. Um
militante petista de maior envergadura, certamente não iria se submeter as
ordens de Lula quando estivesse no comando da presidência.
Fonte:
Jorge Oliveira/Blog do Claudio Humberto - 27/06/2013