Órgão suspeita de irregularidades em contrato
de clínicas da família. Secretaria de Saúde informou que ainda não foi
notificada a respeito.
O
Ministério Público do Distrito Federal entrou com uma ação de improbidade
administrativa contra o secretário de Saúde, Rafael Barbosa, e o adjunto, Elias
Miziara, por supostas irregularidades na contratação da empresa responsável
pela construção
das clínicas da família. A pasta disse que não ainda não foi
notificada a respeito.
Segundo o documento encaminhado pelo MP ao Tribunal de Justiça no final
de agosto, há indícios de que houve adesão irregular a uma ata de registro de
preços do Rio de Janeiro, com pesquisa de mercado inidônea e sem a oitiva dos
órgãos jurídicos competentes. O contrato é de R$ 32,1 milhões e prevê a
construção de 13 unidades. ...
O pedido de improbidade administrativa também contempla a metalúrgica
responsável pela construção, alegando, entre outras coisas, que o material
utilizado não é de qualidade. O G1 não
conseguiu contato com a empresa.
No final do mês, o Tribunal de Contas determinou que a secretaria
suspendesse o pagamento à metalúrgica pelos mesmos motivos. Na época, o
diretor René Medeiros afirnmou que a investigação se baseou em reportagens
inverídicas que diziam que a fabricação da estrutura dos prédios ocorre em
outra metalúrgica do grupo.
Medeiros também negou que o material utilizado para a construção – duas
chapas de aço “recheadas” por isopor usado na construção civil, EPS – não seja
de qualidade. Ele disse ainda que não existiu superfaturamento. “O preço nosso
é um preço justo, que nos remunera de acordo com o mercado. Não é nenhum preço
superfaturado.”
Fonte: Globo.com /
DFTV - 15/09/2012