sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Denuncia: beneficiária do cartão escolar vende no Facebook os créditos recebido do GDF para compra do material escolar de sua filha

















Uma beneficiaria do Cartão Material Escolar tenta vender os créditos obtidos no programa que é especifico para aquisição de material escolar em um grupo na rede social do Facebook, a mulher por nome de Miria Araujo, tenta a todo custo vender o crédito do cartão de R$ 320,00 por R$ 200 reais, argumenta que sua filha já tem todo o material e por isso oferece os créditos obtidos.

Vale lembrar que esse programa é para pessoas de baixa renda que não tem condições de adquirir o material escolar.

A compra do material escolar deste ano está garantida para os estudantes da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, cujas famílias são beneficiárias do Programa Bolsa Família e que já faziam parte do Programa Cartão Material Escolar (CME) em 2019. O crédito para a compra do material foi depositado nesta quarta-feira (5).

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

''Fritura fake''

Por Alexandre Garcia


O Ministro Sérgio Moro começou a semana no Pânico, da Jovem Pan, tendo que responder sobre o factoide dos últimos dias, de que ele estaria sendo fritado no azeite quente da retirada da Segurança Pública do seu ministério. Na mesma segunda-feira, a Coluna do Estadão publicou o título “O Brasil quer saber: Moro fica no Governo?” — a pergunta vem de pesquisa feita no Google. Mas a pergunta também vem de uma ficção criada na quarta-feira da semana anterior. Uma narrativa, para usar o eufemismo para ficção.


Ocorre que naquele dia eu testemunhei os fatos, porque fora ao Palácio do Planalto para acompanhar Regina Duarte, uma colega de televisão e amiga de muitos anos. Quando cheguei, o presidente e o ministro Moro estavam reunidos no gabinete de Bolsonaro. Depois, saíram para a antessala, numa conversa descontraída. O presidente já sabia, àquela hora da manhã, que viria um grupo de secretários de Segurança, pedir, entre outras reivindicações, que a Segurança fosse desmembrada da Justiça. Provavelmente Moro fora levar a informação ao presidente. E já estavam combinados em que Moro não participaria daquela reunião mais tarde, deixando os secretários se dirigirem diretamente ao presidente.

Sabia-se também que havia uma certa ciumeira em relação aos poderes de Moro. Mais tarde, quando os secretários formalizaram o pedido, o presidente, por cortesia, prometeu estudar a reivindicação. Isso foi rastilho de pólvora em terreno minado e oportunidade para inventar que Moro estava sendo fritado e enfraquecido. O ruído da suposta fritura subiu a tal volume, que o presidente precisou ser claro na sexta-feira, quando afirmou que a chance de desmembrar o ministério é zero. A potencialização da narrativa foi a prática do ensinamento de Goebbels: repetida mil vezes, pareceu virar verdade.

Só um ingênuo não perceberia que foi mais uma oportunidade de tentar mudar o time que está ganhando. Bater em Moro para atingir o governo num de seus mais prestigiados integrantes. Afinal, a Segurança exibe um recorde mundial de redução de 22% nos homicídios. Chegaram a sacar um argumento de pasmar: que a redução foi ordenada por facções criminosas. Vale dizer, quem está combatendo o crime são as quadrilhas. Mostrou, também, esse episódio, a ciumeira interna na disputa do poder. “Assunto encerrado” — repetiu o presidente na Índia. Mas é bom não esquecer como reage o público que se percebe enganado. A chance zero já era zero na quarta-feira. Pode-se inventar um fato, mas a invenção não faz o fato, apenas fere credibilidade.


Fonte: Correio Braziliense

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Ministério da Saúde confirma primeira suspeita de coronavírus no Brasil

O caso é de uma estudante de 22 anos que esteve na cidade de Wuhan, na China, e retornou ao Brasil na última sexta-feira (24/1). Estado de saúde dela é considerado ''bom''
(foto: TANG CHHIN SOTHY/AFP)


Ministério da Saúde confirmou, nesta terça-feira (28/1), um caso suspeito de coronavírus no Brasil. A suspeita é de uma estudante de 22 anos que esteve na cidade de Wuhan, na China, e retornou ao Brasil na última sexta-feira (24/1). De acordo com a pasta, este é o único caso no Brasil que é considerado suspeito do novo vírus. Segundo o Ministério postou numa rede social, o estado de saúde da paciente é considerado "bom" e que ela está em "isolamento".

De 3 a 27 de janeiro, o Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS) Nacional analisou 7063 rumores, sendo que 127 exigiram verificação por meio de exames.  "Não há evidências de que o vírus está circulando no Brasil", informou o ministro em coletiva de imprensa.

No entanto, a pasta acompanha o caso de perto e afirma que 14 pessoas próximas da paciente estão sendo monitoradas. "É um monitoramento clínico, que acontece por telefone, WhatsApp e visitas para ver se há qualquer elevação de temperatura e sinal de sintoma", explicou o ministro Luiz Henrique Mandetta.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Justiça bloqueia bens de ex-governador e ex-vice do DF por fraudes na construção de estádio


Medida é para garantir ressarcimento dos cofres públicos por supostos desvios na construção do Mané Garrincha, o mais caro da Copa do Mundo de 2014.

Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, Brasília, DF, Brasil, 03/03/2015 — Foto: Andre Borges/Agência Brasília


A Justiça decretou, na noite desta quinta-feira (23), o bloqueio de bens do ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT) e do ex-vice Tadeu Filippelli (MDB) por fraudes na construção do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.
A decisão liminar é uma medida cautelar, ou seja, os réus ainda não são considerados nem culpados nem inocentes (entenda abaixo).
Além dos políticos, também foi condenada a empresa Via Engenharia, o seu sócio-diretor, Fernando Márcio Queiroz; o empresário Jorge Luiz Salomão e o advogado Luiz Carlos Barreto de Oliveira Alcoforado. Cabe recurso à decisão.
Até a última atualização desta reportagem, o G1 aguardava um posicionamento da defesa dos citados. 

Bolsonaro recua sobre divisão de ministério de Moro



(Arquivo) O presidente Jair Bolsonaro gesticula ao chegar a uma conferência de imprensa sobre eletricidade e gasolina no Ministério de Minas e Energia de Brasília - AFP
O presidente Jair Bolsonaro recuou e disse nesta sexta-feira (24), logo depois de chegar à Índia, que a chance de desmembrar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, chefiado por Sergio Moro, é “zero”.  Na manhã de quinta (23), antes de embarcar para Nova Délhi, Bolsonaro havia dito que o tema tinha de ser “estudado”.
“Estudado com o Moro. Lógico que o Moro deve ser contra, mas estudado com os demais ministros”, afirmara.