A situação é classificada como "extremamente perigosa" e Casa Branca envia o secretário de Estado, Antony Blinken, a Genebra para tentar diálogo com o chanceler Serguei Lavrov
 |
(crédito: Alexander Nemenov/AFP) |
Vídeos mostrando o deslocamento de tanques e caminhões do Exército da Rússia sobre uma locomotiva e a presença de militares de Moscou na Bielorrússia sugeriam, ontem, que o alerta do governo dos Estados Unidos parecia fazer sentido. "Acreditamos que estamos em um estágio em que a Rússia pode, a qualquer momento, lançar um ataque contra a Ucrânia", declarou Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca, ao classificar a situação como "extremamente perigosa" e garantir que "nenhuma opção está descartada". Em uma insistente e quase desesperada aposta na diplomacia, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, viajou ontem a Genebra para se reunir com o chanceler russo, Serguei Lavrov, na sexta-feira. Washington espera convencer Moscou a desescalar a tensão. O presidente Vladimir Putin deslocou mais de 100 mil soldados para a fronteira da Ucrânia.