Consumidores,
no entanto, pretendem trocar itens maios caros por produtos alternativos
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Donos de uma peixaria na Feira do Cruzeiro, Elisângela e Anderson esperam mais movimento na Semana Santa(foto: Vinicius Cardoso Vieira /CB/D.A Press) |
A pouco mais de duas semanas da Páscoa —
comemorada em 21 de abril — os brasilienses começam a se preparar para as
compras e o comércio reage à procura. As vendas devem crescer 11,47% em relação
ao ano passado, de acordo com pesquisa feita pela Federação do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-DF). Foram ouvidos 402 empresários de 11
segmentos, entre 13 e 18 de fevereiro.
No entanto, os consumidores pretendem abrir mão
de itens mais caros ou procurar produtos alternativos. As mudanças no cardápio
típicas dessa época influenciam o comércio. A busca por peixes aumenta,
especialmente na semana da Páscoa, mas quem compra sente falta de promoções.
Moradora do Cruzeiro Velho, Marilda Sodré, 78 anos, conta que aproveitou a
oportunidade para comprar o peixe com antecedência, em uma promoção.
“Os preços estão salgados, mas comprei um
salmão. Até na Ceasa estão vendendo itens mais caros, como a batata. Antes,
eram três sacos por R$ 5. Agora, encontro dois pelo mesmo valor”, compara a
aposentada. Marilda diz que, geralmente, a família opta pelo pernil para o
sábado e o domingo pelo fato de o preço ser mais baixo. Em relação aos demais
itens alimentícios, ela aconselha: “É sempre bom levar uma lista para as
compras do que vai fazer, usar e precisar. Quando vamos sem lista, compramos
mais”, observa.