Após ser demitido depois de 41 dias à frente
da Geap Saúde, Roberto Sergio Fontenele Cândido afirma, em entrevista exclusiva
ao Blog, que, se a gestão temerária continuar, a Geap vai quebrar. Ele
ressalta que a operadora dos planos de saúde dos servidores públicos federais
se transformou em cabide de empregos. Segundo ele, indicações políticas são uma
realidade na Geap e a maioria delas é feita por imposição do presidente
substituto do Conselho de Administração, Manoel Messias, ligado ao Partido
Progressista (PP). “Ele me perturbou durante dias para empregar sete pessoas,
sem a devida qualificação e com salários a partir de R$ 10 mil, mesmo sabendo
que há um excedente de mais de 280 colaboradores”, diz.
Fontenele ainda alertou que a sua equipe identificou problemas na folha de pagamentos da Geap. Empregados com a mesma atribuição têm salários desiguais. “Há, sim, dezenas de profissionais remunerados acima dos valores adequados para seus cargos. Gozam de enquadramentos que excedem as regras previstas no plano atual. Assessor ganhando mais que assessor. Diretor ganhando mais que diretor executivo”, frisa. Nas contas do