segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Eleições no Congresso: PT ainda não definiu apoio e Planalto sai na frente

Será a primeira vez desde 2003 que o partido dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff vai assistir à eleição fora do governo federal

Os nomes do Planalto: Eunício (E), no Senado, e Rodrigo Maia, na Câmara. Perspectiva melhor para o senador, candidato único que tem apoio de oito siglas
O governo vai colocar em xeque a maioria política já a partir do início de fevereiro, quando Senado e Câmara vão eleger a nova Mesa Diretora para o biênio 2017-2018. As duas disputas têm alguns cenários distintos, como a calmaria na provável vitória de Eunício Oliveira (PMDB-CE) no Senado, e a disputa judicial em torno da candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ), questionada pelos integrantes do Centrão. As eleições também colocam o PT em uma saia-justa. Será a primeira vez desde 2003 em que eles vão assistir à eleição fora do governo federal. Tanto na bancada de senadores quanto na de deputados, o cálculo político é fino e difícil: apoiar nomes que defendem o Planalto ou correr o risco de ficar de fora, mais uma vez, das decisões do Legislativo.

O Planalto apoia Eunício e quer Rodrigo Maia na Câmara. O peemedebista é aliado de longa data do presidente Michel Temer e fala com o presidente frequentemente ao telefone. Ao lado do chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e do ex-ministro da Secretaria-geral da Presidência Geddel Vieira Lima, Eunício foi o responsável por levar Temer ao comando do PMDB em 2001 e mantê-lo no posto de destaque

Adolescente infrator de 17 anos é encontrado morto em unidade de internação

Ele estava no quarto com outros dois detentos. Ambos são suspeitos de enforcarem a vítima

Um funcionário da Unidade de Internação de Santa Maria (UISM) encontrou um jovem de 17 anos enforcado em um dos quartos da instituição na tarde deste domingo (8/1). O interno estava desmaiado, no chão, com um lençol ao redor do pescoço. Ele recebeu os primeiro socorros, mas não resistiu  e morreu no hospital.

A polícia suspeita que outros dois internos, de 15 e de 17 anos, tenham cometido o crime. Eles estavam no quarto com a vítima quando o funcionário a encontrou enforcada.  

A família do adolescente morto foi informada sobre o caso e está sendo atendida pela equipe de assistência social da UISM, segundo

"Quando ele falou eu vi que estava vivo", conta mãe de garoto baleado

Pela primeira vez, a mãe do garoto de seis anos baleado por um policial civil falou sobre o crime. Criança segue internada em estado grave, porém, estável


Pela primeira vez, a mãe do garoto de seis anos baleado por um policial civil do Distrito Federal na BR-070 falou sobre o crime que vitimou a família. Em entrevista a jornalistas na manhã deste domingo (8/1) Paula Caxias deu detalhes do momento em que agente Silvio Moreira Rosa, 54 anos, atirou contra o carro da família e vitimou seu filho e narrou a sequência de desespero em busca de salvar a vida da criança.

"Como olhar para trás e ver seu filho morto? Eu não podia aceitar. Desci no carro, desvirei ele, e comecei a fazer massagem. Eu não sabia que o que tinha que fazer, mas eu só sabia que não queria aceitar que ele estava morto. Eu fazia muito e com muita força. A cabecinha dele balançava de tanto que eu fazia com força. Ele abriu o olhinho e falou: 'mamãe eu estou com sono, mas eu não estou quase te enxergando'. Quando ele falou isso eu vi que estava vivo. Gritei meu marido pra levantar e falei que ele não estava morto. Vamos levar ele no hospital. Eu tinha que salvar ele, tirar ele dali. Eu consegui fazer meu marido levantar, e falei para ele não olhar pra trás e dirigir o máximo possível", contou Paula.
A entrevista ocorreu no Hospital Santa Helena, onde o garoto está internado após passar por uma cirurgia durante a madrugada de

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Insatisfeitos, professores da rede pública ameaçam parar em fevereiro

Falta de estrutura nas escolas e formação inicial defasada são alguns dos fatores que prejudicam o desempenho em sala de aula

Em setembro do ano passado, a categoria ameaçou deflagrar greve geral para reivindicar o pagamento do reajuste


A insatisfação dos professores com questões salariais e melhores condições de trabalho, que ficou latente em 2016, pode ressurgir com ainda mais força nos primeiros dias do ano letivo de 2017. A categoria organiza um movimento grevista para fevereiro, em razão da falta de um posicionamento do governo sobre a data do pagamento dos reajustes. Na última reportagem da série sobre as perspectivas da educação para 2017, o Correio mostra os desafios que os docentes, em especial na rede pública, devem enfrentar este ano.

Segundo Vilmara Pereira do Carmo, uma das diretoras do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), mesmo com a greve feita no ano passado, o GDF não cumpriu com a última etapa do pagamento do plano de carreira da categoria. “Alegaram que não tinham orçamento”, explica Vilmara. De acordo com a professora, esse plano de carreira não acompanhava nem a inflação de 2015, e, em 2016, não

Eduardo Cunha fica isolado em presídio do Paraná e demonstra abatimento

Desde que foi transferido para Pinhais, no entanto, há três semanas, o peemedebista vem dando sinais de abatimento por estar num regime mais restrito, sozinho numa cela e privado do contato com os demais presos, inclusive no banho de sol

Incomodado com o andamento de seus processos, Cunha decidiu se dedicar exclusivamente a estudar sua defesa e orientar os advogados
Durante o tempo em que permaneceu na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) passou a exercer voz de comando e organizar os afazeres do dia no local, segundo investigadores. 

Desde que foi transferido para Pinhais, no entanto, há três semanas, o peemedebista vem dando sinais de abatimento por estar num regime mais restrito, sozinho numa cela e privado do contato com os demais presos, inclusive no banho de sol. Na carceragem da PF, Cunha tinha mais liberdade de circulação e não se sentia tão isolado. 

Enquanto esteve em Curitiba, conviveu com Olívio Rodrigues e Luiz Eduardo Soares, dois delatores que atuaram no Setor de Operações Estruturadas, o departamento da propina da Odebrecht. Ambos foram soltos no mesmo dia