Fonte: Yotube
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
sábado, 31 de dezembro de 2016
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Ministro do STF afasta Renan Calheiros da presidência do Senado
O ministro do STF (Supremo
Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello decidiu afastar nesta segunda-feira (5) o
senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. A decisão mantém o
mandato do senador.
A decisão do ministro Marco
Aurélio atende a ação
movida pelo partido Rede Sustentabilidade.
O argumento é o de que Renan
não poderia permanecer na linha de substituição do presidente da República
sendo réu em processo criminal.
"Defiro a liminar
pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de senador,
outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de presidente do Senado o senador
Renan Calheiros. Com a urgência que o caso requer, deem cumprimento, por
mandado, sob as penas da lei, a esta decisão. Publiquem", diz decisão do
ministro.
Na semana passada, o
STF decidiu abrir processo e transformar Renan em réu pelo crime de peculato
(desvio de dinheiro público).
ANÁLISE: AFASTAMENTO DE
RENAN AUMENTA VULNERABILIDADE DO GOVERNO TEMER
A decisão pelo
afastamento é liminar, ou seja, foi concedida numa primeira análise do processo
pelo ministro mas ainda precisa ser confirmada em julgamento pelos 11 ministros
do Supremo. Ainda não há previsão de quando o processo será julgado em definitivo.
O mandato de Renan à frente
da presidência
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Pacote anticorrupção desfigurado pela Câmara atinge autonomia do MP
Processos de violência doméstica, por
exemplo, ficarão impossibilitados por causa do risco de processo criminal
contra o promotor, caso o marido seja inocentado
Uma
mulher, agredida pelo marido, decide denunciá-lo, mas a delegacia da mulher
está fechada ou em greve. Ela, então, vai ao Ministério Público pedir ajuda. É
recebida pelo promotor, que a escuta e instaura um processo investigativo. Os
projetos de lei que estão em debate no Senado, com a intenção de reformular os
crimes de abuso de autoridade, colocam em risco essa rotina. Caso os textos
sejam aprovados como estão, esse promotor, provavelmente, teria de mandar a
mulher para casa sem atendê-la porque correria o risco de responder criminalmente
se o marido fosse inocentado.
De acordo com o promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Thiago Pierobom, a eventual sanção do projeto trará efeitos nefastos no campo da luta contra a violência doméstica. “Esses delitos são cercados por um quadro fático de divergências, em que a mulher é a única testemunha do crime e não raro ela mesma se retrata da inicial manifestação.” Para o promotor, que
De acordo com o promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Thiago Pierobom, a eventual sanção do projeto trará efeitos nefastos no campo da luta contra a violência doméstica. “Esses delitos são cercados por um quadro fático de divergências, em que a mulher é a única testemunha do crime e não raro ela mesma se retrata da inicial manifestação.” Para o promotor, que
terça-feira, 22 de novembro de 2016
“Eu vou colocar na cadeia quem participou desse conluio”, diz Celina Leão, após ser denunciada por corrupção
A
presidente da Câmara Legislativa afastada pela Justiça, Celina Leão (PPS),
subiu à tribuna da Casa, nesta terça-feira (22/11), para rebater a denúncia por
corrupção passiva. Ela também criticou o pedido de afastamento provisório
do mandato, apresentado pelo Ministério Público do DF e Territórios
(MPDFT), na última segunda-feira. De acordo com a deputada distrital, a medida
“é quase uma firula de quem não tem o que colocar no papel e faz um efeito
midiático”.
A
parlamentar aproveitou a oportunidade para garantir que tomará medidas acerca
do processo. “Nem que eu gaste meus últimos dois anos de mandato, eu vou botar
na cadeia todas as pessoas que participaram desse conluio. Alguns que se acham
acima da lei, outros que se acham amigos de promotores, outros que acreditam
que mandam em determinados segmentos no Ministério Público”, declarou.
As
diligências da Operação Drácon também foram alvo das críticas de Celina Leão.
“Não conseguiram nada de concreto na investigação, porque a pessoa que deveria
ser investigada, sequer foi indiciada”, apontou, se
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