A
presidente da Câmara Legislativa afastada pela Justiça, Celina Leão (PPS),
subiu à tribuna da Casa, nesta terça-feira (22/11), para rebater a denúncia por
corrupção passiva. Ela também criticou o pedido de afastamento provisório
do mandato, apresentado pelo Ministério Público do DF e Territórios
(MPDFT), na última segunda-feira. De acordo com a deputada distrital, a medida
“é quase uma firula de quem não tem o que colocar no papel e faz um efeito
midiático”.
A
parlamentar aproveitou a oportunidade para garantir que tomará medidas acerca
do processo. “Nem que eu gaste meus últimos dois anos de mandato, eu vou botar
na cadeia todas as pessoas que participaram desse conluio. Alguns que se acham
acima da lei, outros que se acham amigos de promotores, outros que acreditam
que mandam em determinados segmentos no Ministério Público”, declarou.
As
diligências da Operação Drácon também foram alvo das críticas de Celina Leão.
“Não conseguiram nada de concreto na investigação, porque a pessoa que deveria
ser investigada, sequer foi indiciada”, apontou, se
referindo à Liliane Roriz (PTB), deputada responsável pela entrega ao MPDFT dos grampos que revelaram o suposto esquema de uso de emenda parlamentar para o pagamento de dívidas do GDF com UTIs, mediante cobrança de propina.
referindo à Liliane Roriz (PTB), deputada responsável pela entrega ao MPDFT dos grampos que revelaram o suposto esquema de uso de emenda parlamentar para o pagamento de dívidas do GDF com UTIs, mediante cobrança de propina.
Por Ana Viriato
Fonte:
Blog
do Correio Braziliense