Atualmente, a sentença só é definitiva
após passar por até três graus de recursos: segundo grau, Superior Tribunal de
Justiça e STF
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O ministro do STF Teori Zavascki, um dos que votaram favoráveis à prisão após decisão de 2ª instância. ... |
O
STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (17) modificar
entendimento do próprio tribunal e autorizar a execução da prisão após julgamento
em segunda instância, portanto, antes que se esgotem todas as chances de
recurso.
Para
a maioria dos ministros, a mudança no sistema penal combate a ideia de
morosidade da Justiça e a sensação de impunidade, além de prestigiar o trabalho
de juízes de primeira e segunda instância, evitando que se tornem
"tribunais de passagem".
Outro
argumento é que isso impede uma enxurrada de recursos na Justiça na tentativa
de protelar o início do cumprimento da prisão.
A
proposta de modificação foi apresentada pelo ministro Teori Zavascki, relator
do pedido de habeas corpus analisado pelo plenário do Supremo e que também é
relator da Lava Jato no tribunal. Ele foi seguido pelos ministros Luiz Edson
Fachin, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Gilmar
Mendes.
Rosa
Weber, Marco Aurélio, Celso de Mello e o presidente do STF, Ricardo
Lewandowski, defenderam que o tribunal deveria manter o entendimento, fixado em
2009, de que só caberia a prisão depois do transitado em julgado, ou seja, quando
o