sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Ministro dos Transportes destaca plano de investimentos e ouve demandas de deputados

Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
Rodrigues: Serão R$ 152 bilhões apenas para rodovias e
ferrovias, o que representa 77% dos investimentos.
O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, apresentou nesta quinta-feira (13), em comissão geral na Câmara dos Deputados, um diagnóstico dos investimentos já realizados e previstos para rodovias, ferrovias e hidrovias do País.
Rodrigues disse que o ministério tem buscado criar condições para investimentos privados que permitam ampliar as exportações, reduzir custos logísticos e aumentar a integração com a América do Sul.
O ministro destacou o Programa de Investimento em Logística (PIL), que prevê investimentos de R$ 198,4 bilhões no setor de transportes entre 2015 e 2018. “Serão R$ 152 bilhões apenas para rodovias e ferrovias, o que representa 77% dos investimentos dessa fase do PIL”, disse.
O PIL prevê R$ 66,1 bilhões para rodovias; R$ 86,4 bilhões para ferrovias; R$ 37,4 bilhões para portos; e R$ 8,5 bilhões para aeroportos.
Rodovias
Segundo Rodrigues, o governo vai dar continuidade às concessões de rodovias, com cinco leilões previstos para este ano e outros 11 para 2016. “O Brasil tem hoje 10 mil quilômetros de rodovias concedidas. O PIL aumenta esse numero em 70% [17.000 km]”, destacou o ministro, citando um dos primeiros leilões realizados neste ano: para concessão da Ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro. “E vamos leiloar mais 2.600 quilômetros em outros estados.”
De acordo com Rodrigues, o PIL vai melhorar também as concessões já existentes, com R$ 15 bilhões apenas para duplicações e construções de

CPI dos Crimes Cibernéticos vai receber denúncias da população

Antonio Augusto/Câmara dos Deputados
Comissão fez a primeira reunião de trabalho nesta quinta-feira
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Cibernéticos terá canal direto com a população para receber denúncias. O colegiado fez a primeira reunião de trabalho nesta quinta-feira (13) e definiu sub-relatorias e o roteiro das investigações.
O fato específico que levou à criação da CPI foi a Operação IB2K, da Polícia Federal, que desarticulou, no ano passado, uma quadrilha suspeita de desviar pela internet mais de R$ 2 bilhões de correntistas de vários bancos.
Por sugestão da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), a presidente da CPI, deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO), já iniciou os contatos para que a comissão tenha um canal direto com a população, por meio de telefone e do portal de interação da Câmara, para receber novas denúncias de crimes cibernéticos a serem investigados.
"Procuramos já saber como fazer para construir um link, dentro do site e-Democracia da Câmara. E acho interessantíssimo até mesmo ter o 0800. É uma forma de conseguir trazer os problemas reais que hoje são sentidos e chegar a esses

CPI dos Maus-Tratos a Animais inclui rodeios nas investigações

Comissão terá como foco apurações sobre controle de zoonoses, tráfico de fauna e animais em espetáculos
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Em reunião nesta quinta-feira, CPI definiu o roteiro de investigações
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Maus-Tratos a Animais definiu nesta quinta-feira (13) seu plano de trabalho em três tópicos, incluindo os rodeios. O relatório final será entregue em 4 de dezembro deste ano.
Os “três fios condutores” estabelecidos pelo relator, deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), são os de controle das zoonoses, relativo aos animais domésticos; tráfico de fauna (animais silvestres); e animais em espetáculos, o que inclui tanto animais exóticos, com habitat em outros países, como domésticos.
Sobre o primeiro tópico, o deputado Geraldo Resende (PMDB-MS) disse que o controle das zoonoses não pode ter a eutanásia como única opção. “Existem tratamentos alternativos”, ressaltou.
No item tráfico de fauna – que vai incluir a biopirataria e o próprio tráfico, temas já discutidos em outras CPIs –, deverão ser marcadas audiências públicas para identificar os problemas encontrados para um trabalho mais efetivo.
Rodeios
Já a parte de animais em espetáculos, em circos, zoológicos e rodeios causou polêmica, mas foi mantida a proposta do relator.
O deputado Capitão Augusto (PR-SP) pediu que os rodeios ficassem fora da pauta para não retirar o foco da CPI. “Não seria bom incluir o rodeio porque

AUDIÊNCIA PÚBLICA MAUS-TRATOS ZOOÓGICO

Câmara Legislativa discute denúncias de maus-tratos e irregularidades no Zoológico de Brasília

Por iniciativa do Deputado Rafael Prudente do PMDB, a Câmara Legislativa do Distrito Federal realiza nesta sexta-feira (14), audiência pública para debater as denúncias de maus-tratos aos animais e irregularidades administrativas no Zoológico de Brasília.
“Os maus-tratos e as irregularidades já foram denunciados pela imprensa com fotos e vídeos, por isso é necessário debater esse assunto aqui na Câmara. Precisamos exigir medidas para proteger os animais e para mudar o sistema de administração do Zoológico”, disse Rafael Prudente.
Em um vídeo feito no local, divulgado por

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Debatedores defendem agência para regular proteção de dados e privacidade

Tema foi discutido em seminário promovido pela Consultoria Legislativa da Câmara.
A necessidade de criação de uma agência para regular a proteção de dados e a privacidade dos cidadãos foi defendida pelo professor de direito e tecnologia da Escola Politécnica da USP Gustavo Artese. Ele participou, nesta segunda-feira, do seminário "Proteção de Dados Pessoais: a experiência internacional e o caso brasileiro", promovido pela Aslegis e pela Consultoria Legislativa da Câmara.
Como lembrou o professor, o tema é tratado em alguns projetos em tramitação no Congresso e em um ante-projeto em elaboração no Ministério da Justiça. No entanto, nenhuma dessas propostas prevê um órgão que fiscalize, eduque e colabore com as empresas nas questões de privacidade do consumidor. Gustavo Artese avalia que hoje o Brasil tem uma proteção relativa em relação à internet, por conta da aprovação do Marco Civil da Internet, mas de forma geral, ainda estamos