domingo, 23 de novembro de 2014

Roubalheira com método

"Não se faz obra pública no Brasil sem propina"

A tese do advogado Mario Oliveira Filho, que defende o lobista Fernando Baiano, de que não se faz obra pública no Brasil sem propina para políticos é uma variação da tese genérica que as grandes empreiteiras brasileiras estavam montando para uma defesa conjunta, a de que estavam sendo extorquidas pelo governo...

Com isso, queriam reduzir as suas responsabilidades no esquema desvendado pela Operação Lava-Jato e de corruptoras passarem a vítimas de um esquema político perverso. A defesa de Fernando Baiano, generalizando tanto

DF ganha dois setores habitacionais da União

Áreas serão regularizadas e receberão cinco mil unidades habitacionais
Mais de dez mil famílias do Distrito Federal serão beneficiadas com portaria assinada na manhã desta sexta-feira (21) pela ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, em reunião com o governador Agnelo Queiroz. O documento autoriza a doação de dois setores habitacionais pertencentes à União, localizados na região de Planaltina, no DF. Com um total de 300 hectares, as áreas contemplarão cerca de 20 mil pessoas que já residem no local, além de novos moradores...

“Estamos recebendo da União duas áreas importantes que são os setores Nova Petrópolis e Nova Colina, ainda não regularizados. Agora vamos poder melhorar a qualidade de vida dos que moram lá, quando legalizarmos a área, e ainda expandir o

E-mails provam que Lula e Dilma poderiam ter interrompido o propinoduto

“Senhora ministra Dilma Vana Rousseff...”
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O doleiro Alberto Youssef disse à Justiça que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção na Petrobras. Agora, mensagens encontradas pela PF em computadores do Planalto mostram que eles poderiam ter interrompido o propinoduto, mas, por ação ou omissão, impediram a investigação sobre os desvios...
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Antes de se revelar o pivô do petrolão, o maior escândalo de corrupção da história contemporânea brasileira, o engenheiro Paulo Roberto Costa era conhecido por uma característica marcante. Ele era controlador e centralizador compulsivo. À frente da diretoria de Abastecimento e Refino da Petrobras, nenhum negócio prosperava sem seu aval e supervisão direta. Como diz o ditado popular, ele parecia ser o dono dos bois, tamanha a dedicação. De certa forma, era o dono — ou, mais exatamente, um dos

Dilma não editou decreto: A lei que promete ser o pesadelo para empresas corruptas

Congresso aprovou em julho de 2013 lei para fechar o cerco a empresas que integram esquemas de corrupção. Mas até hoje Dilma não editou decreto para regulamentar medida

"Quando se pensou a lei, a ideia era que a empresa sempre fosse responsabilizada. Se a lei pudesse ser aplicada no caso da operação Lava Jato, as empreiteiras não seriam poupadas" Luiz Navarro, ex-secretário-executivo da CGU...

Em dezembro de 2003, entrou em vigor no país o decreto de criação do Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção, um colegiado destinado a pensar medidas de aperfeiçoamento da administração pública e estratégias de enfrentamento de irregularidades. A época era próspera para o engenheiro Paulo Roberto Costa, que mantinha uma sólida carreira na Petrobras e estava prestes a ocupar a poderosa diretoria de Abastecimento da estatal – posto do qual ele operou o mais vultuoso esquema de desvio de recursos públicos de que se tem notícia no Brasil.

Dez anos depois, o Congresso Nacional aprovou a chamada Lei Anticorrupção, endurecendo – enfim – o cerco a empresas que abastecem propinodutos e abrindo espaço para que elas sejam penalizadas, inclusive, com a

Um retrocesso chamado Kátia Abreu

Eis o que Jânio disse --e eu assino embaixo-- em sua coluna dominical, cuja íntegra pode ser lida abaixo
Jânio de Freitas é um jornalista veterano (82 anos) que, após passar pela revista Manchete e pelo Jornal do Brasil (RJ), integrou uma equipe de redação lendária do Correio da Manhã (RJ) nos anos 60.

Passou depois pela Última Hora (RJ) e pelo Jornal dos Sports, ingressando na Folha de S. Paulo em 1980. Sua coluna política, lançada em 1983, subsiste até hoje...

Não esconde sua simpatia pelo Partido dos Trabalhadores, mas é um profissional honesto, à moda antiga: não deixa de bater pesado no PT, quando o partido faz opções incoerentes com seus valores e sua história, como a anunciada transformação do Ministério da Agricultura em Ministério da Promoção do Agronegócio