A falta de vagas para a
internação de meninos e meninas infratores no Entorno faz com que eles voltem
para as ruas horas depois de homicídios, sequestros, roubos e estupros.
Situação leva à descrença das autoridades
Sentado em uma cadeira da Delegacia de Atos
Infracionais (Depae) de Luziânia, Caio*, 17 anos, encarava os policiais de
forma irônica. Principal suspeito de roubar, sequestrar e espancar um
vigilante, o garoto não parecia se importar em passar algum tempo atrás das
grades. E ele tinha razão. Menos de sete horas após ser apreendido, o
adolescente deixava a unidade policial pela porta da frente. Ganhou a liberdade
antes mesmo de os PMs e a vítima resolverem os problemas burocráticos
relacionados ao ato infracional cometido pelo acusado.
O desfecho revoltou o vigilante, a família dele e os policiais envolvidos na captura do adolescente, mas está longe de ser o único caso no Entorno. Desde maio, estima-se que
O desfecho revoltou o vigilante, a família dele e os policiais envolvidos na captura do adolescente, mas está longe de ser o único caso no Entorno. Desde maio, estima-se que