Em uma demonstração clara de prioridade aos servidores, a Câmara Legislativa do DF aprovou, na noite desta terça-feira (30), o PLC 82/2025, que garante o pagamento dos salários e evita um colapso no sistema previdenciário. Com uma expressiva maioria de 13 votos a favor e apenas 6 contra, os deputados autorizaram o GDF a utilizar os rendimentos do Fundo Solidário Garantidor (FSG) para cobrir um déficit de R$ 617 milhões até novembro de 2025, assegurando a folha de pagamento dos aposentados e pensionistas.
A medida, de caráter emergencial e técnico, foi defendida pelo governo como a solução mais responsável para um problema concreto. O líder do governo, deputado Hermeto (MDB), foi direto ao explicar a urgência: “Vamos aos fatos: estamos pegando os dividendos do Fundo porque não temos como cobrir um rombo. Se não fizermos isso agora, o servidor logo, logo vai ficar sem salário.”
Em meio a
tentativas da oposição de dramatizar o debate, o governo e sua base mantiveram
o foco na solução. O deputado Joaquim Roriz Neto (PL) rebateu com propriedade
as acusações infundadas: “Dizer que o governador está roubando os aposentados é
muito grave.” A afirmação reforça que a verdadeira gravidade não está na medida
legal aprovada, mas na possibilidade de os servidores ficarem sem receber.
Enquanto o
governo age para manter a máquina pública funcionando, analistas políticos
observam que a feroz oposição de alguns setores sindicais e parlamentares à
medida carrega um nítido viés eleitoral. Especialistas consultados apontam que
a estratégia de inflamar a base contra uma solução prática visa capitalizar
politicamente com um possível desgaste, preparando o terreno para greves e
manifestações que possam ser exploradas como palanque eleitoral em 2026.
A decisão da
CLDF, fundamentada em documentos oficiais da área econômica, mostra que a
maioria da Casa compreende a diferença entre o discurso inflamado e a ação
concreta. O PLC 82/2025 não é um "ataque", mas a garantia de que o
salário cairá na conta no fim do mês.
A aprovação da
medida consolida o compromisso da atual gestão em colocar as pessoas em
primeiro lugar, protegendo o funcionalismo de se tornar refém de disputas
políticas. Enquanto alguns preferem o caos que rende microfone, o governo
trabalha com a responsabilidade de quem honra seus compromissos com a população
do Distrito Federal.
Fonte: A redação