domingo, 13 de fevereiro de 2022

ESTADO DE EXCESSÃO? Barroso volta a defender o bloqueio do Telegram

"Na minha casa, entra quem eu quero e quem cumpre as minhas regras", afirmou o presidente do TSE

Luís Roberto Barroso, presidente do TSE | Foto: Abdias Pinheiro/SECOM/TSE


O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), voltou a falar em bloquear o Telegram. Neste domingo, 13, o masttrado disse temer que o aplicativo de mensagens se torne uma espécie de “terra sem lei” de proliferação de milícias digitais. Desde dezembro de 2021, o ministro tenta entrar em contato com o app para firmar uma parceria de combate às fake news.

“Qualquer plataforma que não queira se submeter às leis brasileiras deve ser simplesmente suspensa”, disse Barroso, em entrevista concedida ao jornal O Globo. “Na minha casa, entra quem eu quero e quem cumpre as minhas regras.”

Durante a primeira sessão do TSE deste ano, realizada em 1º de fevereiro, o ministro havia falado sobre a necessidade de regularização das redes sociais para continuarem funcionando no Brasil. Na época, ele também disse que se o Telegram não seguisse as regras das autoridades iria parar de atuar no país: “Aqui não é casa da sogra para ter plataforma com apologia ao nazismo.”

Opositores ao bloqueio argumentam que banir o aplicativo é censura e um ataque à liberdade de expressão. Janaina Paschoal, Deputada Estadual, se posicionou sobre o caso no twitter.