O
estado de São Paulo registrou a primeira morte por coronavírus no
Brasil, segundo o governo estadual informou hoje. A reportagem apurou que a
primeira vítima é um homem de 62 anos que foi atendido no hospital Albert
Einstein. Ainda não há informações dobre como ele pegou a doença nem outros
detalhes do caso.
O
secretário de estado da Saúde, José Henrique Germann, e o Coordenador do Centro
de Contingência do Coronavírus de São Paulo, David Uip, darão mais detalhes
sobre a vítima em uma entrevista coletiva no começo da tarde.
Até
ontem à tarde, o Ministério da Saúde informava que o número de casos oficias do novo coronavírus no Brasil subiu
para 234 confirmados e 2.064 suspeitos. Outros 1.624 casos já tiveram a
suspeita descartada.
O
estado com maior número de casos confirmados é São Paulo (152), seguido pelo
Rio de Janeiro (31) e pelo Distrito Federal (13). O número real de casos, no
entanto, pode ser maior, já que o boletim nacional tem demorado para incluir
novos casos confirmados pelas autoridades de saúde dos estados.
. |
Secretário
pede para pessoas não saírem de casa
O
secretário estadual da Saúde de São Paulo, José Henrique Germann, disse hoje
pela manhã não crer que o governo precisará adotar medidas de isolamento
compulsório para combater a pandemia do novo coronavírus, a exemplo da Itália,
mas enfatizou o pedido para que as pessoas só saiam de casa em caso de
necessidade.
"Eu
não acredito nisso. Eu acho que do jeito que nós estamos trabalhando e fazendo
o enfrentamento desde já, pelo aprendizado anterior, não chegaremos a este
ponto do isolamento total. Isso é pânico. O que nós pedimos a população é que
pensem a respeito do que está acontecendo e colaborem com as medidas de
enfrentamento. Sem a colaboração da população nós não vamos conseguir chegar
lá", afirmou em entrevista ao Bom Dia São Paulo.
Germann
ressaltou que o momento não é de pânico, mas de cautela, especialmente com os
idosos, que estão no grupo de risco da covid-19. Ele destacou que a questão do
distanciamento social "é muito importante" porque que o vírus tem uma
capacidade grande de se alastrar.
"Fique
em casa. Nós estamos em uma situação que não é de pânico, mas é uma situação
onde você tem que estar muito atento e, com isso, observar essas regras e essas
determinações tanto no governo estadual quanto do governo municipal, que levam
justamente a que o trânsito se modifique para menor e as pessoas têm
obrigatoriamente muita atenção no sentido de só sair de casa se tiver
necessidade."
Fonte:
UOL NOTICIAS