Qual
o limite da estupidez?
Acompanhando
os fatos políticos do DF, especialmente nos últimos dois meses, tenho a
impressão de que grupos de poder continuam, nas profundezas, arquitetando seus
projetos de domínio da cidade.
A
última foi tramada contra a Mesa Diretora da CLDF, mas, ao que parece, tinha
destino certo, a Deputada Celina Leão.
Rompida
com o governador desde o início de 2015, mas sem deixar de dar atenção à cidade
e à população, aprovando projetos do Poder Executivo, a parlamentar sofreu um
duro golpe ao ter seu afastamento da Mesa, determinado de forma açodada pela
Justiça.
Não
é possível afirmar, mas desde que Celina começou a figurar em pesquisas
espontâneas ao governo do DF já com dois dígitos e a encabeçar uma lista de
figurões da política com pretensões ao Buriti, coisas sem lá muita explicação
começaram a ocorrer.
Sua
postura combativa e firme em relação a proposições impopulares do Governador, a
colocou no olho do furacão e a parlamentar, ao que parece, passou a ser vista
como possível ameaça a pretensos interessados no comando maior do Distrito
Federal.
Na
Operação Drácon, os intentos do Ministério Público, por mais que não admitam,
está patente (basta acompanhar a trajetória e histórico da Operação) que as
ações mas parecem querer pegar carona na popularidade do MPU em razão da
operação Lava-Jato do que realmente apurar a realidade dos fatos.
De
qualquer forma, os impropérios e ações com características pirotécnicas do MP
parecem estar chegando ao fim. Não há como justificar as razões pelas quais uma
diligência na CLDF, pronta para acontecer desde o dia 11, ocorra UM DIA ANTES
do julgamento da ação da Deputada no TJDFT, em que pede o seu retorno ao lugar
de onde foi injustamente afastada, a Presidência da CLDF.
O
dia é hoje e o que se espera é que a justiça seja JUSTA.
Por Randerson
Cirqueira.