terça-feira, 18 de outubro de 2016

O que eu acho de tudo isso?

Qual o limite da estupidez?

Acompanhando os fatos políticos do DF, especialmente nos últimos dois meses, tenho a impressão de que grupos de poder continuam, nas profundezas, arquitetando seus projetos de domínio da cidade.

A última foi tramada contra a Mesa Diretora da CLDF, mas, ao que parece, tinha destino certo, a Deputada Celina Leão.

Rompida com o governador desde o início de 2015, mas sem deixar de dar atenção à cidade e à população, aprovando projetos do Poder Executivo, a parlamentar sofreu um duro golpe ao ter seu afastamento da Mesa, determinado de forma açodada pela Justiça.

Não é possível afirmar, mas desde que Celina começou a figurar em pesquisas espontâneas ao governo do DF já com dois dígitos e a encabeçar uma lista de figurões da política com pretensões ao Buriti, coisas sem lá muita explicação começaram a ocorrer.

Sua postura combativa e firme em relação a proposições impopulares do Governador, a colocou no olho do furacão e a parlamentar, ao que parece, passou a ser vista como possível ameaça a pretensos interessados no comando maior do Distrito Federal.

Na Operação Drácon, os intentos do Ministério Público, por mais que não admitam, está patente (basta acompanhar a trajetória e histórico da Operação) que as ações mas parecem querer pegar carona na popularidade do MPU em razão da operação Lava-Jato do que realmente apurar a realidade dos fatos.

De qualquer forma, os impropérios e ações com características pirotécnicas do MP parecem estar chegando ao fim. Não há como justificar as razões pelas quais uma diligência na CLDF, pronta para acontecer desde o dia 11, ocorra UM DIA ANTES do julgamento da ação da Deputada no TJDFT, em que pede o seu retorno ao lugar de onde foi injustamente afastada, a Presidência da CLDF.

O dia é hoje e o que se espera é que a justiça seja JUSTA.

Por Randerson Cirqueira.