O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha,
disse que vai cumprir o Regimento Interno e instalar a Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) da Petrobras protocolada pela oposição
nesta terça-feira. “Vou cumprir o regimento. As cinco primeiras CPIs serão
instaladas. Não há o que fazer, e isto é regimental”, afirmou.
O regimento da Câmara permite o funcionamento simultâneo
de apenas cinco CPIs. Para que a sexta seja instalada, é necessário o
encerramento de uma comissão ou a aprovação de um projeto de resolução pelo
Plenário.
De acordo com o líder da Minoria, deputado Bruno
Araújo
(PSDB-PE), o pedido protocolado pela oposição foi o terceiro apresentado nesta
legislatura – o que dá garantia de instalação. O partido ainda vai insistir na
criação de uma CPI mista para investigar a Petrobras.
A oposição conseguiu 186 assinaturas – eram necessárias
171. As assinaturas ainda precisam ser conferidas. Depois disso, o requerimento
será publicado e lido, o que permite a contagem de prazo para os líderes
indicarem os membros da comissão.
Aprofundamento da investigação
O líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), disse que o Congresso precisa terminar as investigações iniciadas no ano passado. “O povo brasileiro quer saber o nome dos agentes públicos e políticos. É obrigação desta Casa trazer à luz o nome de todos os que se envolveram no assalto à Petrobras”, disse.
O líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), disse que o Congresso precisa terminar as investigações iniciadas no ano passado. “O povo brasileiro quer saber o nome dos agentes públicos e políticos. É obrigação desta Casa trazer à luz o nome de todos os que se envolveram no assalto à Petrobras”, disse.
A oposição ainda colhe assinaturas para outras quatro
CPIs: para investigar o setor elétrico; os fundos de pensão; os investimentos
do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e os gastos
com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
O PT também corre para tentar bloquear os pedidos da
oposição com outras CPIs: para investigar trabalho infantil, a violência contra
a juventude negra e a máfia de próteses. As cinco primeiras serão instaladas e
bloqueiam novas investigações.
Íntegra da proposta:
Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Agência Câmara Notícias