terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Governo estuda cortar ponto dos professores em greve

Secretário diz que greve de professores não produz dinheiro

O governo do Distrito Federal considerou ilegal a greve iniciada pelos servidores da educação pública nessa segunda-feira (23) e estuda cortar o ponto dos funcionários que faltarem ao serviços. O início do ano letivo estava marcado para iniciar nessa segunda-feira, mas em resposta a dívidas do GDF, as categorias decidiram iniciar paralisação até a próxima sexta-feira (27). 

Os professores e outros servidores da área não aceitam a proposta do governo de parcelamento de dívidas referentes a direitos trabalhistas atrasados. No ano passado, servidores da saúde e educação não
receberam valores de férias, 13º salário e outros benefícios. Para quitar os valores, que passam de R$ 170 milhões, o GDF resolveu dividir os pagamentos em seis vezes, até junho...

Sem acordo com o governo, os professores resolveram paralisar as atividades e fecharam uma pista do Eixo Monumental. O secretário-chefe da Casa Civil do DF, Hélio Doyle, condenou o movimento e afirmou que não tem outra forma de resolver o problema.

— A gente tem que trabalhar de acordo com a realidade. A realidade são os números. Uma greve não produz dinheiro. Não é o fato de estar em que que vai fazer com que, de repente, apareça dinheiro no GDF. Nós já pagamos R$ 35 milhões na primeira parcela e vamos pagar R$ 35 milhões essa semana. 

Doyle ainda lembrou que existem dívidas com servidores da saúde e que as parcelas serão pagar em dia. Segundo o secretário, depois do pagamento desta semana, restam “cento e poucos milhões” a pagar de dívidas da saúde e educação.


Fonte: Portal R7 DF. Foto: Reprodução/TV Record/ blog do Edson sombra