No exercício
da presidência regional do PT, o vice Ari de Almeida assumiu com uma
metralhadora giratória e assestada contra quem fala em expulsar do partido o
governador Agnelo Queiroz. Avisa que a direção petista “nem pensa em medida
radical como essa e nunca pensou”. Pretende, isto sim, completar até março um
amplo debate interno sobre o governo passado e sobre o desempenho do partido,
em que avaliará em detalhe os espaços ocupados por cada um nesse período. “Será
uma avaliação, com participação de todas as instâncias partidárias, e não uma
caça às bruxas”, adverte. Mas já se tem um ponto de partida, o de que o PT
participou do governo e tem
responsabilidade pelo que se passou.
Valeu
também para Patrício
De acordo com Ari de Almeida, a ideia de expulsão de Agnelo não conta com bases sólidas, embora circule também dentro do PT. Sabe muito bem que o ex-deputado Patrício tem falado nessa proposta. Mas lembra também que a composição de forças políticas apontada como uma das raízes dos problemas do governo passado existiu desde seu primeiro dia. E um de seus objetivos foi justamente garantir a presidência da Câmara Legislativa, iniciativa que teve como beneficiário o próprio Patrício.
Fora
de partidos
O presidente em exercício do PT também não perdoa o senador Cristovam Buarque por chamar o partido de “hipócrita”, justamente a propósito do tratamento dado a Agnelo. Diz que Cristovam não tem autoridade para falar de partidos, uma vez que, segundo ele, “nunca participou realmente de nenhum”. Nesse sentido, alfineta, Cristovam nunca participou até o fim de qualquer governo, à exceção do dele, que não se reelegeu. Chegou a indicar um secretário a Arruda, apoiou Agnelo no início de seu governo, mas retirou-se em seguida, “e está fazendo justamente a mesma coisa no governo Rollemberg”.
O presidente em exercício do PT também não perdoa o senador Cristovam Buarque por chamar o partido de “hipócrita”, justamente a propósito do tratamento dado a Agnelo. Diz que Cristovam não tem autoridade para falar de partidos, uma vez que, segundo ele, “nunca participou realmente de nenhum”. Nesse sentido, alfineta, Cristovam nunca participou até o fim de qualquer governo, à exceção do dele, que não se reelegeu. Chegou a indicar um secretário a Arruda, apoiou Agnelo no início de seu governo, mas retirou-se em seguida, “e está fazendo justamente a mesma coisa no governo Rollemberg”.
Fonte:
Eduardo Brito/Do Alto da Torre/Jornal de Brasília