Se o
problema for a substituição das medidas, o secretário-geral do PDT-DF, José
Carlos Vasconcelos, tem a solução
O pacote de medidas anunciado pelo GDF foi apenas a
gota d'água para uma insatisfação maior. O PDT reclama que não tem sido ouvido
pela cúpula do governo na tomada de decisões. A discussão, que a princípio
seria por conta de cargos, agora passa a ser mais profunda e motivada pela
cobrança de voz ativa nas políticas públicas.
Mesmo com a apresentação das 21 medidas, o governo
garante que haverá diálogo com a sociedade e com deputados distritais, já que
será necessária aprovação na Câmara Legislativa. Ainda assim, para alcançar o
ganho de R$ 1,2 bilhão em dinheiro extra para os dois anos seguintes, será
preciso compensar itens que forem derrubados.
Se o problema for a substituição das medidas, o
secretário-geral do PDT-DF, José Carlos Vasconcelos, tem a solução. Em carta
aberta, ele, que
também é suplente de Reguffe (PDT) no Senado, criticou os
planos do governo. Para o suplente, é possível arrecadar R$ 10 bilhões, com
alteração na contribuição patronal, uma nova redação no Fundo Especial da
Dívida Ativa, melhor sistema de arrecadação nas operações bancárias e sobre
financiamentos do tipo leasing.
“Parece que o governo está se fechando em uma
ilha. O PDT não está participando. É só um pequeno grupo que toma as decisões”,
disparou Vasconcelos.
O deputado distrital Joe Valle não falou em
insatisfação, mas sim em “vontade de participar”. O senador Cristovam Buarque
não quis comentar o assunto.
O chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, não comentou a
rebeldia do PDT, assim como Marcos Dantas, secretário de Relações Institucionais.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília