sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

PDT cobra espaço nas decisões

Se o problema for a substituição das medidas, o secretário-geral do PDT-DF, José Carlos Vasconcelos, tem a solução

O pacote de medidas anunciado pelo GDF foi apenas a gota d'água para uma insatisfação maior. O PDT reclama que não tem sido ouvido pela cúpula do governo na tomada de decisões. A discussão, que a princípio seria por conta de cargos, agora passa a ser mais profunda e motivada pela cobrança de voz ativa nas políticas públicas.
Mesmo com a apresentação das 21 medidas, o governo garante que haverá diálogo com a sociedade e com deputados distritais, já que será necessária aprovação na Câmara Legislativa. Ainda assim, para alcançar o ganho de R$ 1,2 bilhão em dinheiro extra para os dois anos seguintes, será preciso compensar itens que forem derrubados.
Se o problema for a substituição das medidas, o secretário-geral do PDT-DF, José Carlos Vasconcelos, tem a solução. Em carta aberta, ele, que
também é suplente de Reguffe (PDT) no Senado, criticou os planos do governo. Para o suplente, é possível arrecadar R$ 10 bilhões, com alteração na contribuição patronal, uma nova redação no Fundo Especial da Dívida Ativa, melhor sistema de arrecadação nas operações bancárias e sobre financiamentos do tipo leasing.
 “Parece que o governo está se fechando em uma ilha. O PDT não está participando. É só um pequeno grupo que toma as decisões”, disparou Vasconcelos.
O deputado distrital Joe Valle não falou em insatisfação, mas sim em “vontade de participar”. O senador Cristovam Buarque  não quis comentar o assunto.
O chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, não comentou a rebeldia do PDT, assim como Marcos Dantas, secretário de Relações Institucionais.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília