domingo, 28 de setembro de 2014

Últimos blocos são marcados por polêmicas, farpas e ironias

O terceiro e quarto blocos do debate realizado pela Record Brasília e R7 DF com os candidatos ao governo do DF foram com perguntas dos jornalistas e também um novo confronto direto entre os postulantes ao governo. Esses blocos finais foram marcados por questionamentos polêmicos, troca de farpas entre os governadoriáveis e muitas falas irônicas.

O debate acontece no Memorial JK, na noite desta sexta-feira (26). No quinto bloco, os candidatos fizeram suas considerações finais...

Participando do primeiro debate como candidato do PR ao Palácio do Buriti depois de substituir José Roberto Arruda, o ex-deputado Jofran Frejat arrancou risadas da plateia que acompanha o embate e até de seus adversários.

O primeiro jornalista a fazer pergunta foi Henrique Chaves, apresentador do Balanço Geral, que perguntou ao Frejat sobre sua vice Flávia Arruda, mulher de
José Roberto Arruda, e a influência que o ex-governador teria em seu mandato, caso eleito.


Frejat negou que Arruda mandaria em seu governo e ainda fez piada.

— Quem vai mandar sou eu. Quem me conhece sabe que eu não deixaria outra pessoa mandar. Aliás, a única pessoa que manda em mim é minha mulher.

O apresentador do DF no Ar, Giulianno Cartaxo, perguntou a Rodrigo Rollemberg (PSB) sobre sua declaração de já ter consumido drogas na adolescência. O candidato reafirmou a informação, mas alegou que, se eleito, a polícia vai cumprir a legislação com os usuários de drogas.

A editora do Portal R7 DF, Mariana Londres, perguntou a Agnelo Queiroz sobre seus altos índices de rejeição junto à população do DF. Agnelo disse que trabalhou muito, mas não fez tanta propaganda de seu trabalho.

O jornalista Bruno José, do Balanço Geral Manhã, perguntou ao candidato Toninho do PSOL sobre sua ideia de criar o policiamento comunitário e questinou em quanto tempo isso poderia ser implementado.

—  Essa cidade precisa urgentemente de Polícia Comunitária, aquela que vai conhecer o nome de cada integrante [da cidade]. Caso não se resolva, criaremos a polícia distrital. O que temos que fazer é resolver os problemas, não dá para continuar com o mesmo índice de criminalidade. A dupla Cosme e Damião sumiu, agora, no último mês, começamos a ver de novo, mas não adianta. [Polícia] tem que andar no Sol Nascente, na Ceilândia, em Planaltina, no Gama. É a presença da polícia que vai fazer a gente sair dessa insegurança completa.

Primeiros blocos

Na primeira parte do debate, Frejat foi bastante questionado sobre as alianças e os nomes que compõem sua coligação.

Isso porque, um dos apoiadores da campanha do Frejat, o ex-senador Luiz Estevão, teve a prisão decretada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e deve cumprir pena de três anos e seis meses de prisão por falsificação de documento público. Aproveitando a condenação, o candidato Toninho do PSOL quis saber se Frejat não tinha vergonha da parceria.

Visivelmente irritado com o questionamento, Frejat considerou o a pergunta grosseira e fugiu da pergunta,  fazendo um apelo para que o debate fosse direcionado na discussão de propostas.

— Eu tenho é vergonha de debater isso com você. Além de indelicado e grosseiro. Eu não tenho nada com a vida com os outros, você já tem problemas na família e agora que levar para os outros. Acaba com isso Toninho, vamos discutir propostas.Não podemos ficar aqui discutindo quem é feio e quem é bonito. Igual essa briga que está entre o Rollemberg e o Agnelo, parece briga de casal em separação.  


Fonte: Portal R7 DF - 27/09/2014