Ao fim do inquérito
policial militar que investigava a prática de crime cometido pelo Capitão
Alexandre Bruno da Rocha, do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Distrito
Federal, o presidente do inquérito concluiu haver indícios suficientes de
autoria e materialidade da prática de crime, decidindo pelo indiciamento do PM.
No processo não consta por qual crime o capitão será indiciado. Em agosto,
durante uma manifestação, o capitão jogou spray de pimenta em manifestantes que
não confrontavam a polícia e, ao ser questionado porque fez isso, respondeu "Porque eu
quis".
O inquérito foi distribuído no dia 27 de novembro, e tramita na 21ª Vara de Auditoria Militar do Distrito Federal. Os autos já foram remetidos ao Ministério
Público do DF, que decidirá se oferecerá denúncia contra o Capitão
Bruno ou opinará pelo arquivamento do processo.O inquérito foi distribuído no dia 27 de novembro, e tramita na 21ª Vara de Auditoria Militar do Distrito Federal. Os autos já foram remetidos ao Ministério
Entre janeiro e outubro de 2013, nos dez primeiros meses desse ano, 627 sindicâncias abertas para apurar crimes cometidos por policiais militares, apenas no Distrito Federal, tiveram como desfecho o arquivamento. Um aumento de 158% nos casos sem punição se comparado com o mesmo período do ano de 2012, em que 396 investigações foram arquivadas. ...
O número de investigações de violência arbitrária praticada por policiais militares do Distrito Federal, por outro lado, subiu 600% na comparação deste mesmo período entre 2012 e 2013, segundo dados da própria Corregedoria da Polícia Militar do DF, o que denota que há mais denúncias de ilegalidades e menos investigações.
Fonte:
Daniela Novais - Câmara em Pauta com informações do TJDFT e de Redes sociais. -
03/12/2013