quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Laudo recomenda demolição de laje no anexo do Palácio do Buriti

Problemas no concreto não comprometem anexo do Buriti, diz o documento

Outra análise técnica, também sob responsabilidade da Novacap, verifica a situação da laje que está entre o espelho d'água e a garagem

Uma análise verificou que a laje do Edifício anexo do Palácio do Buriti, que está entre o espelho d'água e a garagem (área interditada), deverá ser demolida. O estudo em andamento é de responsabilidade da Novacap verifica a situação da estrutura. As outras reformas estruturais do prédio vão custar R$ 500 mil.

O diretor de Administração do anexo do Buriti, Rafael Cavalcante, diz que o estudo e o projeto da nova laje estão quase prontos. Além das obras da laje, também serão reformados, numa segunda etapa, os banheiros e copas, a rede elétrica e lógica, as instalações de
prevenção e combate a incêndio, as escadas e as instalações hidrossanitárias e águas pluviais, além das empenas do prédio e do revestimento externo dos pilares da fachada.

A empresa contratada, a partir de outra análise técnica, concluiu que a estrutura não está comprometida. De acordo com a Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento, a base do prédio está sólida, necessita apenas de reformas pontuais.



Segundo o laudo, foram catalogadas fissuras e desplacamentos de concreto, mas os problemas não comprometem a segurança estrutural. Para Cavalcante, "essas manifestações observadas são resultado da ausência de manutenção adequada no edifício, desde sua inauguração na década de 70".

Cavalcante explica ainda que o estudo recomenda a recuperação e o reforço de alguns elementos estruturais. A falta de manutenção pode levar a estrutura a níveis de segurança inferior ao mínimo necessário, a médio e longo prazo.

O laudo feito pela empresa Progescon aponta as reformas necessárias ao edifício anexo do Buriti: substituição de ancoragens de armaduras ao concreto, impermeabilização e reforço estrutural de vigas, lajes e pilares; e pintura protetora nas escadas externas de emergência.

Fonte: Correio Braziliense