sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Servidores quebram porta de vidro em invasão à sede dos Correios no DF

Cerca de 30 pessoas entraram no prédio; categoria quer reajuste salarial. Representantes dos Correios negociam desocupação com manifestantes.

Funcionários dos Correios conversam com PM durante protesto por reajuste salarial em Brasília (Foto: Gabriella Julie/G1)
Cerca de dez funcionários dos Correios quebraram uma porta de vidro e invadiram o edifício-sede do órgão em Brasília durante protesto por reajuste salarial, na manhã desta sexta-feira (30).

Segundo o sindicato da categoria, cerca de 200 pessoas de diversos estados do Brasil participam da manifestação. Entre 20 e 30 pessoas estão dentro do edifício para tentar negociar o reajuste e a contratação de mais funcionários.

Por volta das 12h, policiais militares se posicionavam nas entradas do prédio para impedir a entrada de mais manifestantes. Os funcionários que estavam trabalhando no
prédio foram liberados. ...

A assessoria dos Correios informou que o expediente durante a tarde desta sexta será normal.

Os manifestantes estão reunidos na vice-presidência de Gestão de Pessoas com represetantes dos Correios. Os participantes exigiram que a polícia e a segurança não estivessem na sala durante a negociação.

Os funcionários dizem que só vão deixar o prédio se for restituída a comissão de negociação da categoria, se for apresentada uma proposta de reajuste e o cancelamento do "Postal Saúde", convênio médico que a empresa quer disponibilizar aos servidores.

De acordo com a secretária-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios, Anaí Caprone, a categoria quer reajuste salarial real de 15%, mais 7,13% de reposição da inflação, 20% referente às perdas do Plano Real e R$ 200 de aumento linear. Ela afirma que uma reunião está marcada para a próxima segunda-feira (2), para tentar pressionar por negociações.

A categoria também pede a contratação de mais 110 mil funcionários por concurso. Segundo o sindicato, hoje são 80 mil terceirizados e existe um déficit de 30 mil servidores.



Fonte: G1 - 30/08/2013