O destino de
três parlamentares condenados pela Justiça em primeira instância no processo
da operação Caixa de Pandora, que investiga o pagamento de propina na época
do governo Arruda, será decidido em reunião da Mesa Diretora marcada para a
próxima quarta-feira. ...
Se os distritais que compõem a Mesa aceitarem as representações contra Rôney Nemer (PMDB), Aylton Gomes (PR) e Benedito Domingos (PP), os processos seguirão para a corregedoria da Casa, onde haverá nova análise. Caso sejam denunciados pelo corregedor, o deputado Patrício (PT), os deputados ainda serão julgados pela Comissão de Ética da Câmara Legislativa, para só então o plenário da Casa decidir ou não pela perda de mandato.
A expectativa é de que tudo se resolva ainda este ano. “Os parlamentares terão o direito a ampla defesa, mas os processos serão analisados sem corporativismo”, garante o
presidente da Câmara, Wasny de Roure (PT).Se os distritais que compõem a Mesa aceitarem as representações contra Rôney Nemer (PMDB), Aylton Gomes (PR) e Benedito Domingos (PP), os processos seguirão para a corregedoria da Casa, onde haverá nova análise. Caso sejam denunciados pelo corregedor, o deputado Patrício (PT), os deputados ainda serão julgados pela Comissão de Ética da Câmara Legislativa, para só então o plenário da Casa decidir ou não pela perda de mandato.
A expectativa é de que tudo se resolva ainda este ano. “Os parlamentares terão o direito a ampla defesa, mas os processos serão analisados sem corporativismo”, garante o
Caso Raad
Outro distrital que está com o mandato em risco, mas não por causa da Caixa de Pandora, é Raad Massouh (PPL). No caso dele, o processo já está adiantado. “Já tramita na Comissão de Ética e espera pelo posicionamento do relator, deputado Joe Valle (PSB), para ir a votação”, explica Wasny.
O deputado do PPL é acusado de participação em um esquema que teria desviado R$ 100 mil em verbas que deveriam ter sido usadas em uma festa em Planaltina, segundo investigação da Polícia Civil. Raad também é suspeito de se apropriar de parte dos salários dos funcionários de seu gabinete. O parlamentar nega todas as acusações e se diz vítima de perseguição política.
Fonte: Jornal
Metro Brasília - 01/08/2013
