sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Previsão de seca na base aliada do Governador Agnelo

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Começou a desmoronar a estrutura de sustentação partidária do Governador Agnelo Queiroz. O rearranjo no comando dos diretórios regionais dos partidos políticos no DF indica o esfacelamento prematuro da base governista. O fidelíssimo PR – Partido da República, com sua nova composição diretiva, deu a largada nesse processo que de certa forma vem sendo esperado, mesmo com toda a chiadeira do até então comandante, o Deputado Federal Ronaldo Fonseca. Outra sigla que deixará a coalisão Agnelista é o PTN. A nova executiva regional do partido teve seu registro protolocado no T.R.E/DF, ontem, 29, e terá como presidente Adelson Cardoso. No meio político local já é esperada a debandada da base de um número expressivo de partidos. Acontecimentos públicos recentes dão indicação do possível afastamento do PTB do Senador Gim Argello.

A tentativa do governo em tentar refrear o escape de partidos aliados não tem atingido o êxito planejado. A grita é geral entre os dirigentes partidários de todas as siglas, que observam atentamente o tratamento que a gigantesca parcela petista do executivo tem
dispensado ao principal aliado, o PMDB. O raciocínio é lógico: “Se o PMDB está sofrendo na pele, o que diremos nós”, constata um dirigente de partido que cogita saltar do barco governista.

Paralelamente a todo esse movimento de evasão que se configura, o governador Agnelo deve estar amargando a frustração de não ter conseguido sensibilizar as principais lideranças do PDT com a nomeação de Marcelo Aguiar para a secretaria de Educação. Tanto o senador Cristovam Buarque, quanto o deputado Reguffe já se pronunciaram por diversas ocasiões que o PDT deles não volta para a base do governo. Parece que as esperanças de Agnelo em contar com os campeões de voto e popularidade do PDT, foram por água abaixo. O deputado Reguffe enfatiza “Se o Marcelo quiser mesmo ser secretário de Agnelo, terá que se licenciar do partido”.

As previsões “climáticas” indicam que uma forte seca atingirá o território governista até o próximo dia 03 de outubro, prazo final para a definição da composição dos partidos com vistas às eleições de 2014.


Por João Zisman

Fonte: Guardian Noticias