Valor é referente ao investimento no Projovem entre 2005 e 2008. Roriz
e Abadia dizem que não foram comunicados; Arruda não deu retorno.
O
Ministério do Público Federal pediu à Justiça que três ex-governadores do
Distrito Federal devolvam os R$ 20 milhões investidos pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação no Programa Nacional de Inclusão de Jovens
(Projovem), entre 2005 e 2008. Segundo o órgão, “a eficácia da política pública
implementada revelou-se inexpressiva”, porque apenas 8% da meta foi atingida.
A ex-governadora Maria da Abadia disse que ainda não foi informada a respeito e que só vai se pronunciar quando tiver conhecimento da ação. A defesa de Joaquim Roriz disse que ele também não foi comunicado da ação, mas que a responsabilidade sobre
O convênio foi firmado em novembro de 2005 e previa a capacitação de 21 mil jovens entre 18 e 24 anos. Em
Para o órgão, a situação contribuiu para o alto índice de evasão do programa. “Os alunos participaram das aulas sem acesso a material de suporte e às estações da juventude, o que acarretou, fatalmente, a perda de interesse nos estudantes”, diz a peça. O MPF também afirma que as autoridades foram alertadas sobre os problemas, mas não tomaram as providências necessárias.
Outras acusações
O ex-governador Arruda é acusado ainda de improbidade administrativa – a mesma acusação já prescreveu em relação a Roriz e Maria da Abadia. O MPF diz que ele deu continuidade ao programa, mesmo sabendo da ineficiência, e não fez alterações para corrigir as falhas.
Fonte: G1-DF - 21/05/2013