O
pagamento de pensões vitalícias relativas à extinta carteira previdenciária da
Assembleia Legislativa paulista foi criticada pela Ordem dos Advogados do
Brasil. Reportagem do jornalEstado de S.
Paulo revelou ontem
que até o presidente da CBF, José Maria Marin, recebe a verba. Ao todo são 266
pensionistas com o custo de mais de R$ 33 milhões por ano para os cofres
públicos.
Segundo Ophir Cavalcante, presidente da OAB, a moral e ética foram
colocadas de lado neste caso. "É completamente desproporcional a
qualquer
lógica da razoabilidade. O voto pode muito, mas não pode tudo. E também não é
um salvo-conduto para situações que ferem os princípios da moralidade”, disse
Ophir à reportagem.
Cavalcante lembrou ainda que o contribuinte que queira se
aposentar, precisa recolher seus impostos trabalhistas por mínimo 35 anos. E
isso com aposentadoria de no máximo R$ 3 mil.